Representantes do MPL (Movimento Passe Livre) deram uma entrevista coletiva no auditório do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de São Paulo, no centro da cidade, nesta terça-feira (26). Lá, eles afirmaram que o grupo não irá divulgar o trajeto da manifestação contra o aumento da tarifa do transporte coletivo que acontece hoje.
Rafael Siqueira, Luiza Citrynowitz e Letícia Cardoso afirmaram que o trajeto só será decidido no local do ato pelos manifestantes.
O sexto grande ato contra o aumento da tarifa está marcado para as 17h. Os manifestantes vão se encontrar na estação da Luz, no centro de São Paulo.
O último protesto ocorreu na quinta-feira passada (21), também no centro da cidade, e terminou em confusão e bombas de gás justamente por conta do trajeto da manifestação.
Manifestantes queriam caminhar até a Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo), na zona sul, e polícia exigia que protesto terminasse na praça da República. Ao menos 17 pessoas ficaram feridas, segundo o MPL, e nove foram detidas, de acordo com a PM.
Entre o Natal e o Ano-Novo, as gestões do prefeito Fernando Haddad e do governador Geraldo Alckmin anunciaram aumento de R$ 3,50 para R$ 3,80 das tarifas de ônibus, metrô e trem. O novo valor começou a ser cobrado no dia 9 de janeiro.
Mais cedo, aproximadamente 20 pessoas realizaram uma manifestação contra o aumento da tarifa na avenida Vital Brasil, altura do número 100, no Butantã, zona oeste da cidade de São Paulo. O ato começou por volta das 7h15.
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