Uma das vítimas da chacina que deixou quatro mortos na madrugada desta quinta-feira (9), na Vila Albertina, zona norte de São Paulo, a mulher identificada como Bruna Calderaria, segundo moradores da região, estava grávida.
A polícia solicitou exame gravídico para confirmar a informação.
Testemunhas dizem que um carro preto com quatro pessoas parou diante de um bar e abriu fogo contra os presentes. Ainda segundo testemunhas, os criminosos atiraram primeiro no homem que estava do outro lado rua, e depois nos demais.
Vizinhos acreditam que o crime seja uma represália por causa de um roubo a mansões de um bairro próximo.
As quatro vítimas da chacina levaram, ao todo, 30 tiros, de acordo com o BO (boletim de ocorrência) feito pelo DHPP (Departamento Estadual de Homicidios e Proteção à Pessoa). O mais atingido foi Renato Duarte Bastos, que levou 11 tiros, três deles na cabeça. Duas cápsulas de pistola ponto 40, de uso exclusivo das forças de segurança, foram encontradas no local.
Para a Polícia Civil, até o momento não há nenhum suspeito de ter cometido o crime. A polícia não sabe informar o que teria motivado o crime, e diz que não localizou câmera de segurança no local.
A ocorrência foi encaminhada para a equipe do DHPP que ficará responsável pela apuração dos fatos.
Para Elisabete Sato, diretora do DHPP, ainda é muito prematura dizer qualquer coisa sobre suspeitas do caso. Acerca das cápsulas de armas de uso exclusivo da polícia, o delegado Antônio Araújo afirma que não é possível dizer a origem das armas.
Esta é a sétima chacina na capital paulista em 2017, totalizando 25 mortos. Segundo o DHPP, quatro chacinas que aconteceram neste ano já foram esclarecidas.
Com colaboração de Kaique Dalapola, estagiário do R7