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publicado em 22/06/2012 às 16h44:

Ataques a policiais militares trazem medo de terror vivido em 2006

Agentes afirmam que estão de sobreaviso e falam de tentativa de “esconder a realidade”

Érica Saboya, do R7

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O medo de viver uma situação semelhante à de 2006, quando o Estado de São Paulo sofreu uma onda de ataques coordenados por uma organização criminosa, tem se disseminado entre os policiais militares que atuam “na linha de frente” da corporação. A percepção é de um soldado da PM que deu depoimento ao R7 depois que um colega de batalhão morreu em um ataque sofrido nesta semana. Ele preferiu não se identificar. 

— Eles estão armando emboscadas, esses rapazes estão montando emboscadas [...] Só a gente que está na linha de frente, que está em risco mesmo, é que sabe da real situação. 

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O agente se referiu aos assassinatos de policiais, principalmente em dias de folga, que têm se tornado mais frequentes nas últimas semanas. Desde domingo (17), cinco policiais foram mortos na capital paulista e duas bases comunitárias sofreram ataques. Segundo ele, o problema já vem acontecendo há “algum tempo”, mas a corporação evitou falar sobre o assunto. 

— Essa noite foram mais dois [assassinatos]. A PM está acobertando e daqui a alguns dias vira que nem 2006, quando aconteceu aquele problema todo. 

Para outro policial militar, que também preferiu não se identificar, a corporação está sob ataque, mas com uma característica diferente do que aconteceu em 2006. Segundo este soldado, a facção criminosa preferiu não declarar sua ação para evitar grande repercussão. 

— Da outra vez [2006], eles pegavam todo e qualquer policial. Desta vez, veio uma ligação de dentro do presídio mandando matar só policial de folga, que não estiver fazendo bico. Eles querem intimidar a gente, mas com menos repercussão.

Os dois agentes disseram estar totalmente insatisfeitos com a forma com que os chefes da segurança pública estão lidando com o problema. Para eles, existe uma tentativa de “maquiar a realidade”, o que os deixa ainda mais vulneráveis. De acordo com este último soldado, a movimentação nos batalhões, nesta sexta-feira (22), contradiz esse clima de “normalidade”. 

— Estamos todos de sobreaviso, ordem dada somente para o Batalhão de Choque em situações extremas. Fora as reuniões que estão acontecendo a portas fechadas. E eles querem dizer que está tudo normal?

O delegado-geral da polícia, Marcos Carneiro, afirmou que não há motivos para a sociedade ficar alarmada e ressaltou que os casos estão sendo investigados. Ele ainda enfatizou ainda que o DHPP (Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa) vai dar uma resposta para a sociedade “dentro dos limites legais”.

 

 

 

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