27 de Maio de 2016
Apenas dois irmãos, uma menina e um menino, tiveram melhora no quadro de saúde
Os quatro irmãos que foram agredidos pelo padrasto por golpes de marreta em Embu, na região metropolitana de São Paulo, continuam internados em estado grave neste sábado (24). Segundo a secretaria estadual de Saúde, apenas o garoto de 15 anos apresentou uma leve evolução, mas ele permanece internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital Geral de Itapecerica da Serra. O adolescente está sedado, em coma induzido, com traumatismo craniano e traumatismo de tórax.
Na sexta-feira, a única irmã mulher - uma garota de 14 anos - saiu da UTI e está consciente. Apesar da melhora, não há previsão de alta para ela. A adolescente está internada no Hospital Geral de Pirajussara.
Segundo a Secretaria, outro menino de 11 anos, respira com a ajuda de aparelhos na UTI do Hospital Geral de Pirajussara. Ele deve passar por uma tomografia na tarde deste sábado para avaliar possíveis danos no cérebro. O irmão mais novo das vítimas, de oito anos, passou por uma nova cirurgia na cabeça na sexta-feira. Ele já tinha operado o local na terça-feira (20), quando também teve o baço retirado.
O agressor, de 23 anos, também é suspeito de matar outra irmã de seis anos das vítimas. Na sexta-feira, a Justiça determinou a prisão temporária (com duração inicial de 30 dias) dele. Mas, o suspeito desapareceu logo após o crime e até o início da tarde deste sábado era procurado pela polícia.
Depoimento
Em depoimento à polícia na tarde desta quinta-feira (22), a adolescente de 14 anos que está fora da UTI contou que foi agredida duas vezes pelo padrasto após se recusar a fazer sexo com ele. A jovem desmaiou e, quando despertou, ela relatou que estava sem roupa s.
Um médico do Hospital Geral de Pirajussara contou para o delegado que a jovem foi estuprada e levou alguns socos no rosto. A adolescente deve fazer agora um exame de corpo de delito para confirmar se a adolescente foi vítima de abuso sexual.
Preencha os campos abaixo para informar o R7 sobre os erros encontrados nas nossas reportagens.
Para resolver dúvidas ou tratar de outros assuntos, entre em contato usando o Fale Com o R7