27 de Maio de 2016
Segundo José Cociolito, há dois meses, o homem havia sumido; ele sofre de esquizofrenia
O advogado José Cociolito, contratado pela mãe do homem que atirou em três pessoas no centro de São Paulo na manhã desta quinta-feira (18), afirmou que mulher não sabia que filho tinha uma arma em casa. De acordo com Cociolito, ele estava junto com o oficial de justiça que tentava entregar a ordem de interdição — que declara que a pessoa não é responsável pelo seus atos.
O atirador, segundo o advogado, sofre de esquizofrenia e já tinha passado por tratamento. Há dois meses, no entanto, ele teria saído da casa onde morava e perdido o contato com a família. Há poucas semanas, a mãe o encontrou morando na Aclimação com uma amiga que era psicóloga. Foi então, que ela procurou o advogado para tentar uma internação.
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Na manhã desta quinta, após o consentimento do juiz, Cociolito acompanhado do oficial e de uma equipe médica — formada por três enfermeiros e um médico — foram até a casa do atirador. O grupo chegou a entrar na casa, na rua Castro Alves, mas foi alvejado.
De acordo com Cociolito, o homem não chegou a sair de casa. Ele apenas colocou o braço para fora da porta e disparou sem olhar em quem. O primeiro a ser atingido foi um enfermeiro, que recebeu uma bala no rosto. O segundo alvo foi o oficial de Justiça, que foi atingido no peito. A psicóloga, que morava com o atirador, tentou intervir e também foi atingida no ombro.
Os feridos saíram da casa e foram socorridos. Eles estão internados no Hospital do Servidor Público. O atirador, trancou-se no imóvel e há quase três horas negocia uma rendição com a polícia. Pelo menos 20 policiais militares, com o apoio de homens do Gate (Grupo de Ações Táticas Especiais), cercavam a residência. Mas ele estava irredutível.Os policiais trabalhavam com cautela porque o homem estaria fortemente armado.
A pretensão da família do homem era levá-lo para um hospital psiquiátrico em Itapira, no interior do Estado de São Paulo.
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