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OAB-SP vai apurar conduta de procurador que espancou colega em Registro (SP)

Órgão divulgou nota e disse receber com indignação as agressões de Demétrius de Macedo contra procuradora Gabriela Samadello

São Paulo|Do R7

A OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) de São Paulo vai abrir um procedimento para apurar a conduta do procurador que espancou uma colega dentro da prefeitura de Registro (SP).

Imagens de câmeras de segurança registraram as agressões de Demétrius Oliveira de Macedo contra Gabriela Samadello, de 39 anos, que ficou com ferimentos, principalmente na cabeça. Outras mulheres tentaram contê-lo.

Em nota divulgada nesta quarta-feira (22), a OAB, órgão responsável para apurações éticas e disciplinares no caso de Gabriela e Demétrius, afirmou receber com indignação e preocupação a notícia da brutal agressão contra a procuradora-geral do município.

Gabriela Samadello se manifestou após as agressões, e disse acreditar que o colega não aceitava ter uma mulher como chefe. A prefeitura de Registro afastou Demétrius de suas funções, com suspensão do pagamento do salário.

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Demétrius de Macedo prestou depoimento na delegacia e foi liberado, após alegar que estava sendo moralmente assediado, segundo a polícia. Ele responderá por desacato e lesão corporal.

O caso está registrado na Delegacia da Mulher.

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Confira a nota na íntegra:

O Conselho Federal da OAB, o Colégio de Presidentes das Seccionais da OAB e a OAB-SP recebem com indignação e preocupação a notícia de que a procuradora-geral do município de Registro, em São Paulo, foi brutalmente agredida em seu ambiente de trabalho, por um colega, em decorrência de sua atuação profissional.

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Essa agressão mostra que, mesmo quando superam diversas barreiras, as mulheres ainda ficam à mercê de violências em decorrência da própria atuação profissional.

A OAB-SP, que é a instância competente para apurações éticas e disciplinares, abrirá um procedimento para apurar a conduta do procurador autor da agressão. Ao término da apuração, ele pode ser punido até mesmo com a penalidade de exclusão dos quadros da OAB e impossibilidade de advogar e de exercer o cargo de procurador.

Além disso, por meio das comissões da Mulher Advogada do Conselho Federal e da seccional paulista, a OAB acompanhará o caso na esfera Judicial, que pode aplicar sanções criminais contra o agressor.

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