O Metrô de São Paulo deve gastar ao menos R$ 850 milhões para concluir a segunda fase da Linha 4—Amarela (Luz—Vila Sônia). Esse foi o menor valor oferecido pelos dez consórcios que apresentaram, nesta quarta-feira (6), suas propostas financeiras para retomar a obra, paralisada oficialmente desde julho de 2015, quando o governo Geraldo Alckmin (PSDB) rompeu o contrato com o consórcio responsável pela construção.
A menor proposta para a retomada das obras das estações Higienópolis—Mackenzie, Oscar Freire, São Paulo—Morumbi e Vila Sônia, além do terminal de ônibus anexo a esta última, foi oferecida pelo consórcio Construcap—Copasa—Assignia.
Outras três ficaram abaixo de R$ 900 milhões. O Metrô havia orçado toda a obra em R$ 1,3 bilhão. Até agora, R$ 238,6 milhões já foram gastos na extensão da linha, que terá 12,8 quilômetros e 11 estações, ligando o centro à região sudoeste.
A previsão era de que a obra, prometida para 2014, seria retomada neste mês e concluída em 2019. Agora, o Metrô espera concluir o processo licitatório — falta analisar as propostas técnicas e garantias financeiras — até junho para retomar a construção. Segundo a companhia, o contrato a ser assinado prevê que a Estação Higienópolis—Mackenzie seja concluída em 12 meses, a Oscar Freire, em 15 meses, a São Paulo—Morumbi em 18 meses e a Vila Sônia, em 36 meses.
O Metrô rescindiu unilateralmente os contratos com o consórcio Corsán—Corviam em julho de 2015 alegando que as empreiteiras não cumpriram os serviços de construção das quatro estações. As multas previstas chegam a R$ 23,5 milhões.
Já o consórcio rebateu dizendo que o Metrô demorou 27 meses para entregar o projeto executivo das estações e liberar as licenças, além de apontar falhas em relatórios e no projeto.
Experimente: todos os programas da Record na íntegra no R7 Play