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Obras de monotrilho que ligará capital ao ABC começam em 90 dias, diz Alckmin

Linha 18-Bronze terá 14,9 km, 13 estações e passará por três cidades

São Paulo|Fernando Mellis, do R7

Governador de SP e ministra do Planejamento assinaram contrato
Governador de SP e ministra do Planejamento assinaram contrato Governador de SP e ministra do Planejamento assinaram contrato

Foi assinado nesta sexta-feira (22) o contrato para a implantação e operação do monotrilho da linha 18-Bronze do metrô, que vai ligar a capital paulista com a região do ABC, com 13 estações. Segundo o governo de São Paulo, as obras deverão começar nos próximos meses e a previsão é de que sejam concluídas em quatro anos.

A nova linha começará na estação Tamanduateí, na zona sul da capital, passará por São Caetano do Sul, Santo André e terminará em São Bernardo do Campo. A previsão é de que sejam transportados 300 mil passageiros por dia no início das operações. Além da integração com as linhas 2-Verde do metrô e 10-Turquesa da CPTM, o monotrilho será interligado com o corredor de ônibus da EMTU (Empresa Metropolitana de Transporte Urbano) e com ônibus municipais.

O secretário dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, apresentou o projeto da nova linha durante cerimônia na manhã de hoje, no Palácio dos Bandeirantes. Segundo ele, nove das 13 estações ficarão no limite de municípios, com saída para as duas cidades. Fernandes também falou que haverá poucas desapropriações.

— As desapropriações, via de regra, acontecem na base das estações. Ao logo do trecho, como vai frequentar ao logo do córrego Dois Meninos, as desapropriações são quase que nulas. Existe um reassentamento também na [avenida] Lauro Gomes, na altura de Santo André. Nós temos um convênio com a prefeitura e vai ser feito em conjunto.

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O custo do empreendimento será de R$ 4,2 bilhões, sendo R$ 1,9 bilhão investido pelo consórcio ABC Integrado — composto pelas empresas Primav, Encalso, Cown e Benito Roggio Transportes. Outras verbas serão dos governos estadual e federal. A União disponibilizou R$ 400 milhões, por meio do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).

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O governador Geraldo Alckmin disse que a parte burocrática foi a mais difícil e que as obras deverão começar dentro de 90 dias.

— Agora, depois de assinado, é interesse do consórcio entregar o mais depressa possível. A grande dificuldade é chegar até aqui, são questões ambientais, compensações ambientais, editais, brigas jurídicas, dificuldades de financiamento. Depois de formatado tudo isso, agora é obra.

A ministra do Planejamento, Miriam Belchior; os prefeitos de São Bernardo do Campo e de São Paulo, Luiz Marinho e Fernando Haddad, respectivamente, participaram da cerimônia. Também estiveram presentes o secretário nacional de Transporte e Mobilidade Urbana, Júlio Eduardo dos Santos, e o secretário estadual de Planejamento, Julio Semeghini. 

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