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Pai e filho mortos ao cair do 13º andar de prédio são enterrados nesta quarta-feira

Caso aconteceu em Osasco; sepultamento do adulto foi às 8h30 e da criança de 6 anos às 10h

São Paulo|Do R7

Enterro do menino Ivan Pesquero de Mattos, 6 anos, no Cemitério Alpha Campus, em Jandira, na Grande São Paulo
Enterro do menino Ivan Pesquero de Mattos, 6 anos, no Cemitério Alpha Campus, em Jandira, na Grande São Paulo Enterro do menino Ivan Pesquero de Mattos, 6 anos, no Cemitério Alpha Campus, em Jandira, na Grande São Paulo

O corpo do professor Edmir de Mattos, de 52 anos, que pulou do prédio em que morava com o filho de seis anos, no colo, foi enterrado às 8h30 desta quarta-feira (19) no Cemitério Municipal de Campinas. O enterro da criança, Ivan Pesquero de Mattos, de seis anos, foi às 10h no Cemitério Alphacampus, em Jandira, na Grande São Paulo.

Mattos pulou da sacada do edifício com o filho após brigar com a mulher, de acordo com a polícia. Os dois morreram na hora. O menino "chorava muito e pedia para o pai parar", conforme informação do boletim de ocorrência. O caso aconteceu por volta das 22h30 de segunda-feira (17).

Ainda segundo o boletim, a mãe, a química Célia Regina Pesquero, de 49 anos, contou que preparava um lanche para o filho, quando o marido passou a fazer ameaças. Na sequência, ele começou a agredi-la com socos e pontapés.

No momento em que o homem já estava na sacada com o filho, um vizinho do casal, um comerciante de 31 anos, ouviu barulho da discussão e foi até a varanda do próprio apartamento e viu a perna do professor para fora. O comerciante iniciou uma conversa com Mattos para entender o que estava acontecendo, entretanto, ele não respondeu.

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Informação do boletim de ocorrência dá conta de que o vizinho, então, tentou entrar no apartamento do casal, que estava trancado. Ele relatou que ninguém respondia e retornou para a sacada do próprio apartamento, onde novamente tentou dialogar com o professor. O comerciante cortou a tela de proteção do seu imóvel no intuito de segurar Mattos, que ainda fez ameaça.

Após a tragédia, testemunhas conseguiram entrar no apartamento do casal e socorrer a mulher, que segundo o boletim de ocorrência, sangrava muito e tinha hematomas no rosto. Policiais militares levaram a vítima para o hospital. Célia está internada na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital Municipal Antônio Giglio. De acordo com boletim médico divulgado na tarde desta terça-feira (18), ela tem fraturas no rosto e respira sem ajuda de aparelhos. Seu estado de saúde "é estável do ponto de vista neurológico e evolui do ponto de vista clínico".

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De acordo com o delegado que investiga o caso, Valter Chirolli, do 9º Distrito Policial de Osasco, a investigação se concentra na hipótese de suicídio. Célia deve ser ouvida, na condição de testemunha, assim que receber alta médica.

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