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PF deflagra operação contra o tráfico de animais silvestres

Foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão em São Paulo e Presidente Prudente. Aves estavam com identificação falsificadas

São Paulo|Fabíola Perez, do R7

Anilhas falsificadas, com a identificação do Ibama, utilizadas em pássaros
Anilhas falsificadas, com a identificação do Ibama, utilizadas em pássaros Anilhas falsificadas, com a identificação do Ibama, utilizadas em pássaros

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta sexta-feira (15) a operação Horizonte com o objetivo de combater o tráfico de animais silvestres. Foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão, cinco na cidade de São Paulo e um em Presidente Prudente.

Até as primeiras horas da manhã foram apreendidos 20 pássaros, duas tartarugas e diversas anilhas, equipamentos de identificação e aves com suspeitas de adulteração ou falsificação.

O inquérito policial teve início em abril de 2017, após a entrega na PF de pássaros Trinca-Ferro e Coleirinha, apreendidos pela polícia militar ambiental de São Paulo num estabelecimento comercial da capital.

Após a perícia, foi constatado que as aves estavam com anilhas do IBAMA falsificadas ou adulteradas. As anilhas são expedidas pelo IBAMA e possuem números únicos, para que se possa identificar os animais. As investigações se direcionaram para identificar suspeitos e possíveis conexões entre eles.

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Foram apreendidos pelo menos 20 pássaros
Foram apreendidos pelo menos 20 pássaros Foram apreendidos pelo menos 20 pássaros

Na manhã desta sexta, foram cumpridos mandados em locais de responsabilidade de criadores amadores suspeitos de comercializar as aves. A prática é proibida pela legislação. Os criadores também não possuíam autorização do IBAMA para essa atividade.

Os animais foram encaminhados para o Parque Ecológico do Tietê, onde uma perita criminal federal faz uma análise preliminar dos que permanecerão naquele local, onde receberão cuidados. Será verificada a possiblidade de voltarem à natureza.

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Duas tartarugas também foram apreendidas
Duas tartarugas também foram apreendidas Duas tartarugas também foram apreendidas

Os suspeitos podem responder, na medida de suas participações, pelos crimes de e manutenção de animais silvestres em cativeiro sem licença ou autorização, com penas de detenção de 6 meses e um ano de detenção e falsificação de selo ou sinal público, previstos no Código Penal, com penas de 2 a 6 anos de reclusão.

O Ibama informou que os suspeitos serão multados e suspensos no SisPass, sistema de criação amadorista de Passeriformes do Instituto. 

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