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PM prende 20 jovens que protestavam contra demissões na Fábrica de Cultura da Brasilândia

Manifestantes dizem que a polícia não tinha ordem judicial para da desocupação

São Paulo|Do R7

Os manifestantes foram levados em um ônibus até a delegacia
Os manifestantes foram levados em um ônibus até a delegacia Os manifestantes foram levados em um ônibus até a delegacia

Vinte jovens foram presos pela Polícia Militar de São Paulo na operação da Fábrica de Cultura da Brasilândia. O grupo de jovens, que ocupava o espaço desde ontem, foi levado para a delegacia em um ônibus. Eles protestavam contra a demissão de educadores pela organização social Poliesis, que administra as unidades culturais.

Em nota, a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo informou que os jovens foram encaminhados ao 72º Distrito Policial após a desocupação e que ainda permaneciam no local, às 16h20, porque a ocorrência ainda estava em andamento.

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Integrantes do movimento alegam que a polícia não tinha mandado judicial para reintegração. A SSP-SP não soube informar se havia um mandado ou não. Segundo a nota divulgada, “a PM agiu a pedido da Secretaria de Cultura [do estado], que solicitou apoio para a ação”. Procurada, a assessoria da PM não retornou até a conclusão da reportagem sobre a existência do mandado judicial.

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As Fábricas de Cultura são equipamentos culturais da Secretaria de Cultura do estado. Os chamados aprendizes, que frequentam essas fábricas, protestam contra demissões de educadores pela organização social que administra os locais. Desde o fim de maio, outro grupo de jovens ocupa a unidade do Capão Redondo, na zona sul da capital paulista.

De acordo com um aprendiz que preferiu não se identificar, a unidade do Capão Redondo continua sob ocupação. Os educadores, também em protesto, entraram em greve em 23 de junho.

A Fazenda Pública do Estado de São Paulo pediu a reintegração de posse da unidade do Capão Redondo. No último dia 23, a juíza Maricy Maraldi concedeu o pedido. (Com Agência Brasil)

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