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Polícia apreende 3.000 comprimidos de ecstasy com menor em Catanduva

Para delegado, a droga pertence a uma quadrilha que está ganhando força na região

São Paulo|

Em uma das maiores apreensões de ecstasy deste ano no Estado de São Paulo, a Polícia Civil de Catanduva, a 400 km da capital, apreendeu 3.000 comprimidos da droga com um adolescente de 16 anos nesta quarta-feira (16). Também foram apreendidos 4,8 kg de maconha e 1.746 porções de crack, 30 de cocaína, além de balança de precisão e 2.000 pinos para embalagem de cocaína.

Os entorpecentes, que estavam em uma casa alugada no bairro Pachá, foram avaliados em R$ 200 mil pelo delegado Hélvio Bolzani, titular da Dise (Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes). Segundo ele, agentes monitoravam traficantes nos bairros Pachá, Eldorado e Bom Pastor havia um mês, até que nesta quinta-feira receberam a informação de que um adolescente estaria escondendo grande quantidade de entorpecentes em uma casa no bairro Pachá.

Ao abordar o adolescente, os agentes encontraram uma porção de maconha e a chave da casa em um dos bolsos do rapaz. Ao testar a chave em algumas casas de ruas próximas onde o adolescente foi apreendido, os investigadores encontraram a casa certa e apreenderam a droga, que estava escondida em um piso falso sob a pia da cozinha.

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Para Bolzani, apesar da apreensão do adolescente, a droga pertence a uma quadrilha bem organizada.

— Os comprimidos de ecstasy eram vendidos a R$ 50 cada e as porções de crack a R$ 5 cada. Todo esse entorpecente era para abastecer traficantes de Catanduva e outras cidades da região.

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Segundo o delegado, pelo menos duas pessoas, já identificadas pela polícia, fazem parte do grupo que se associou para o tráfico.

— Nosso trabalho agora é localizar e prender os verdadeiros donos da droga, pois sabemos que o adolescente estava lá apenas guardando o entorpecente.

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Além do inquilino e do dono da casa, os investigadores também estão investigando os dois suspeitos, que seriam os verdadeiros donos da droga.

— Pretendemos prendê-los o quanto antes.

De acordo com o delegado, não está descartada a hipótese de a droga pertencer ao crime organizado.

Segundo Bolzani, a apreensão demonstra que o tráfico de entorpecentes vem crescendo em Catanduva, onde na semana passada a polícia já tinha apreendido 47 kg de maconha, além de outros 380 kg que vinham do Mato Grosso por rodovia.

No ano passado, a Polícia Federal desarticulou uma quadrilha de traficantes que trazia drogas do Paraguai e da Colômbia para Catanduva, onde o entorpecente era separado e embalado para ser transportado ao Rio de Janeiro e ser comercializado nos morros cariocas.

— Diferente dos outros crimes, o tráfico só aparece quando se faz apreensões. E aqui o aumento das apreensões mostra que o tráfico está crescendo.

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