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Polícia convoca mais operários e testemunhas para falar sobre desabamento de prédio

Desmoronamento provocou a morte de nove pessoas e deixou 25 feridas 

São Paulo|Do R7, com Agência Record

Bombeiros trabalham há mais de 50 horas, sem descanso, para encontrar operário desaparecido sob os escombros
Bombeiros trabalham há mais de 50 horas, sem descanso, para encontrar operário desaparecido sob os escombros Bombeiros trabalham há mais de 50 horas, sem descanso, para encontrar operário desaparecido sob os escombros

Pelo menos nove pessoas estão na sede do 49º Distrito Policial (São Mateus) para serem ouvidas pelo delegado titular, Luis Carlos Uzelin, no inquérito policial que apura as causas do desabamento de um prédio em construção, na zona leste de São Paulo, na última terça-feira (27). 

O desmoronamento provocou a morte de dez operários e deixou outros 25 feridos.

De acordo com plantonistas da delegacia, sete testemunhas são operários que trabalhavam na obra e sobreviveram, além do dono de um bar que ficava ao lado do prédio, e do fiscal da prefeitura que embargou a obra. Este último é um dos mais esperados pelos policiais. A polícia quer saber por que as obras não foram suspensas no local, já que a documentação estava irregular.

O ajudante de pedreiro Antônio Welington Teixeira Silva permanece desaparecido em meio aos escombros. Pelo menos 40 bombeiros e dois cães farejadores continuam os trabalhos de resgate, que já duram mais de 50 horas. Desde a manhã de terça-feira, mais de 270 homens da corporação, 70 viaturas e cinco cães farejadores passaram pelo local.

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O edifício era localizado na altura do número 2.303, da avenida Mateo Bei, na região de São Mateus.

Corpos

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Os corpos de Ocirlan Costa da Silva, de 19 anos; Felipe Pereira dos Santos, de 20; José Ribamar Soares do Nascimento, também de 20; Marcelo de Sousa Rodrigues, de 22; Leidiano Teixeira Barbosa, de 27; Raimundo Oliveira da Silva, de 29; Antônio Carlos Carneiro Muniz, de 36; e Raimundo Barboza de Souza, de 38 anos, foram transportados, na manhã desta quinta-feira (29), para o Aeroporto de Jundiaí, a 65 km de São Paulo.

Um táxi aéreo foi contratado para levar os corpos para o Maranhão. O voo partiu por volta das 10h. 

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