Dupla participava de salto com um grupo de cerca de 30 paraquedistas de elite quando ocorreu o acidente
Reprodução/Rede RecordA Polícia Civil de São Paulo investiga a morte dos paraquedistas Marcos Guilherme Bastos Padilha e Gustavo Correia Garcez. Os dois morreram após acidente ocorrido durante um salto na última quarta-feira (29). A dupla participava de um treinamento com um grupo de cerca de 30 atletas, todos da elite do paraquedismo brasileiro, em Boituva, interior de São Paulo.
De acordo com informações do boletim de ocorrência, o salto ocorreu de forma adequada, porém ao fazerem a aproximação de pouso, acabaram colidindo com os paraquedas abertos. Padilha chegou ao pronto socorro já sem vida, com trauna craniano encefálico. Garcez chegou com politrauma, ainda com vida, mas faleceu no hospital. Os equipamentos utilizados pelos paraquedistas ficaram retidos na área de salto para vistoria.
O delegado que investiga o caso, Carlos Antônio Nunes, informou ao R7 que a polícia recebeu a informação de que o grupo treinava para uma apresentação que seria feita na abertura das Olimpíadas. No entanto, isso ainda não foi confirmado. Procurado, o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 ainda não se posicionou sobre o caso.
Outros casos
Em fevereiro deste ano um paraquedista sofreu uma queda no mesmo lugar após se chocar no ar com um colega. Amilton Pinto de Oliveira foi resgatado, mas morreu no hospital. O colega da vítima quebrou a clavícula, mas sobreviveu. A dupla fazia uma formação no ar, de ponta-cabeça, quando aconteceu o acidente.
Segundo a federação paulista de paraquedismo, em 2015 foram registradas 15 mortes em todo o Brasil. Em 2016, já são seis casos. Para o presidente da associação, a maioria dos acidentes acontece por falha humana, porque algumas pessoas não obedecem às regras de segurança.