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Polícia Militar mata homem em suposto tiroteio na zona leste

Segundo SSP, uma pessoa morre a cada 13 horas em resistência à PM de SP

São Paulo|Kaique Dalapola, do R7

Homem morreu em suposta resistência na zona leste
Homem morreu em suposta resistência na zona leste Homem morreu em suposta resistência na zona leste

Um homem foi morto pela Polícia Militar na manhã desta terça-feira (12), no bairro Teotônio Vilela, na zona leste de São Paulo.

Segundo a assessoria de imprensa da PM, a vítima teria tentado fugir de uma abordagem policial e após suposta troca de tiros foi baleado pelos policiais.

Ainda de acordo com a assessoria da PM, o homem morreu no local e nenhum policial ficou ferido.

Há suspeitas que os policiais militares envolvidos na ocorrência sejam da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar), batalhão considerado a tropa de elite da Polícia Militar paulista.

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Procurada pela reportagem, o Centro de Comando e Controle da Rota disse que o caso ainda está em andamento e não há detalhes sobre os policiais que participaram da ação.

O caso foi registrado no 69º DP (Teotônio Vilela). A delegacia disse que encaminhou o caso para o DHPP (Departamento Estadual de Homicídio e Proteção à Pessoa) dar continuidade às investigações.

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A SSP-SP (Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo), por telefone após a publicação da reportagem, afirmou que o homem baleado se chama Nedis Pereira do Prado Junior, de 23 anos, e que a morte aconteceu na avenida Arquiteto Vilanova Artigas, no bairro do Sapopemba, em São Paulo. 

A pasta afirmou ainda que "policiais militares foram averiguar uma denúncia anônima de indivíduos envolvidos com o crime organizado, sendo um deles responsável pela morte de um policial militar."

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O suspeito, segundo a SSP, teria sido identificado em uma motocicleta e "durante a abordagem Nedis teria descido da moto e atirado contra os policiais que revidaram efetuando os disparos."

A secretaria afirmou ainda que as armas utilizadas pelos policiais e pelo suspeito foram encaminhadas para a perícia, foi pedido exame residuográfico para os policiais e para o suspeito e o caso foi registrado no DHPP como posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, resistência e morte decorrente de oposição a intervenção policial. 

A vítima entra para as estatísticas da SSP-SP que, entre janeiro e outubro deste ano, teve 785 pessoas mortas pelas polícias Civil e Militar do Estado de São Paulo. Em todo ano passado, 857 pessoas foram mortas por policiais.

Das pessoas mortas pelas polícias de São Paulo nos dez primeiros meses deste ano, 530 foram após supostos confrontos com policiais militares em serviço. O número representa um morto a cada 13 horas em supostas resistências à abordagem da Polícia Militar paulista.

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