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Polícia não procurou empresa que fez manutenção nas pás de helicóptero de Thomaz Alckmin, diz Helipark

Empresa criticou relatório da Aeronáutica sobre acidente que matou filho do governador

São Paulo|Do R7

Thomaz Alckmin tinha 31 anos e era o filho mais novo de Alckmin
Thomaz Alckmin tinha 31 anos e era o filho mais novo de Alckmin Thomaz Alckmin tinha 31 anos e era o filho mais novo de Alckmin

Responsável pela manutenção do helicóptero cujo acidente matou Thomaz Alckmin e outras quatro pessoas, a empresa Helipark criticou, na tarde desta terça-feira (2), nota emitida pela Aeronáutica sobre as investigações a respeito do caso. A companhia disse estranhar a manifestação do órgão antes da conclusão das investigações. E afirmou que, até o momento, a empresa que cuidava especificamente das pás da aeronave ainda não foi procurada pelas autoridades.

“Causa estranheza que, mesmo antes da conclusão das investigações, a FAB faça afirmações sobre o acidente, o que não é comum nesse tipo de investigação sempre pautada pela cautela”, afirma a nota do Helipark

“A aeronave realmente ficou cerca de dois meses parada aguardando reparos nas pás, serviço esse de responsabilidade da Helibras, que, aliás, até agora não foi sequer procurada pelas autoridades policiais que investigam o caso.”

Mais cedo, a Aeronáutica havia afirmado que, apesar de, num primeiro momento, a quebra de uma das pás do helicóptero ter sido apontada como uma possível causa do acidente, foi constatado que o problema foi consequência da queda.

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O voo do dia 2 de abril foi o primeiro do helicóptero de prefixo PP-LLS após quase dois meses de intervenções previstas de manutenção. Além de Thomaz, morreram no acidente o piloto Carlos Haroldo Isquerdo Gonçalves e os mecânicos Paulo Henrique Moraes, Erick Martinho e Leandro Souza. Até o momento, as evidências apontam que o comandante estava pilotando a aeronave em todas as fases do voo.

O Helipark contestou também a informação divulgada pela a Aeronáutica de que dois componentes fundamentais para o piloto controlar a aeronave em voo, os controles flexíveis (ball type) e alavancas (bellcranck), estavam desconectados antes da decolagem. 

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“A própria nota da FAB diz que os controles flexíveis e alavancas são ‘fundamentais para controlar a aeronave em voo’. Portanto, como afirmar que o helicóptero decolou e voou mesmo com esses componentes desconectados?”, afirma o texto do Helipark.

A empresa ainda afirma: “É impossível afirmar que o comandante esteve pilotando a aeronave em todas as fases do voo. O que se sabe é que, de acordo com as regras de voo, Thomaz Alckmin não poderia estar dentro do helicóptero, principalmente sentado na posição do copiloto, com o duplo comando da aeronave instalado.”

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A Aeronáutica havia afirma do que, “até o momento, as evidências apontam que o comandante estava pilotando a aeronave em todas as fases do voo”.

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