A investigação tentará descobrir a origem das marmitas servidas às vítimas
Reprodução/ Record TVA Polícia Civil de São Paulo passou a investigar como homicídio consumado e tentado a morte de dois moradores de rua e a internação de dois jovens após ingerirem alimentos de marmitas servidas em um posto de gasolina em Itapevi, na Grande São Paulo. O caso havia sido registrado na Delegacia de Itapevi como "morte suspeita", o que mudou após a confirmação da presença de veneno de rato nas marmitas servidas às vítimas.
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Vagner Aparecido Gouveia de Oliveira, de 37 anos, e José Araujo Conceição, de 61 anos, morreram após ingerir os alimentos. Uma criança, de 11 anos, e uma adolescente, de 17, ficaram internadas após terem contato com o mesmo alimento. A adolescente já teve alta, enquanto a criança está em estado estável, segundo seu pai.
Um cachorro, que estava com as vítimas, também comeu o alimento envenenado e faleceu.
A investigação tentará agora descobrir a origem das marmitas e como pode ter sido feita a contaminação, a partir do resultado de amostras coletadas no estabelecimento que preparou a comida.
"Após analisar o resultado do exame toxicológico, a autoridade policial constatou a existência de uma substância chamada Terbufos no alimento das vítimas. Outros laudos periciais estão em andamento e serão anexados ao inquérito tão logo sejam concluídos", disse a SSP (Secretaria de Segurança Pública), por meio de nota.
Câmera de segurança registraram os carros com as doações chegando ao posto. Uma testemunha prestou depoimento à polícia e contou que reconheceu o outro veículo que entregou as marmitas.
Dois homens, em situação de rua, morreram após comerem uma marmita que estaria contaminada em um posto abandonado na Avenida Rubens Carmez, na altura do número 1600, em Itapevi, na Grande São Paulo, durante a madrugada do dia 22 de julho. Uma criança, de 11 anos, e uma adolescente, de 17, estão internados após terem contato com o mesmo alimento.
De acordo com a prefeitura de Itapevi, na noite de ontem (21), ambos os homens em situação de rua, Vagner Aparecido Gouveia de Oliveira, de 37 anos, e José Araujo Conceição, de 61 anos, foram abordados por assistentes sociais, mas não aceitaram ir para o abrigo que fica no Ginásio do CIE (Centro de Iniciação ao Esporte), que recebe pessoas em situações de rua durante a pandemia da Covid-19.
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Segundo a irmã de Vagner, Fernanda Maria da Conceição Oliveira, o parente era usuário de crack e cocaína. Ela ainda afirmou que ele frequentava o posto desativado da Rodovia Engenheiro Renê Benedito da Silva para fazer uso de drogas, onde recebeu a marmita.
A Agência Record teve acesso ao vídeo que registra a entrega das marmitas. Vagner teria recebido o alimento de uma pessoa independente à prefeitura.
Segundo informações iniciais, Vagner teria entregado marmita a José, que é morador de rua, e a Flávio de Araújo. Sendo que o último recebeu a marmita enquanto estava em casa e dividiu o alimento com o seu filho Fábio Abraão Jorge de Araújo, de 11 anos, e sua namorada Jeniffer Naiara Cardoso Romano, de 17 anos.