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Polícia quer delimitar raio de bala que matou Arthur

Cinco membros da família são ouvidos na reconstituição

São Paulo|Fabíola Perez, do R7

Polícias e peritos criminais em frente a casa de Arthur
Polícias e peritos criminais em frente a casa de Arthur Polícias e peritos criminais em frente a casa de Arthur

Policiais civis, peritos criminais, fotógrafos e desenhistas policiais trabalham para reconstruir como teria ocorrido a morte do menino Arthur Aparecido Bencid da Silva, de 5 anos. Ele foi atingido por uma bala perdida na avenida doutor João Guimarães, bairro de Vila Sônia, na zona sul de São Paulo.

O principal objetivo da polícia é delimitar a área que o projétil teria percorrido. "Hoje trabalhamos com 360 graus, mas queremos restringir para 180, 90 graus ou até melhor do que isso", afirmou o delegado que coordena as investigações, Antônio Sucupira. "Tudo indica que o disparo foi dado para o alto e fez uma parábola quando atingiu o garoto."

Foram convocados para a reconstituição cinco familiares (o pai, um tio e três primos), que estão sendo ouvidos individualmente. "São versões importantes para a perícia trabalhar a trajetória do projétil e o ângulo que a bala teria percorrido", afirma o delegado. Após as versões individuais, a equipe ouviu todos os familiares de forma coletiva.

Para o trabalho, foram utilizados drones da polícia civil e da polícia de criminalística. Além disso, um boneco com a mesma altura do menino Arthur foi colocado na casa para reproduzir a situação. A expectativa é que o instituto de criminalística responda de qual raio veio exatamente o disparo. "Será feito contato com o fabricante do projétil, que responderá qual velocidade um calibre 38 poderia alcançar. Qual a distância que pode alcançar quando atirado em linha reta ou lançado para cima", diz Sucupira.

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Em relação à investigação sobre novos suspeitos, Sucupira afirmou que a polícia investiga novas denúncias anônimas envolvendo outros suspeitos. O delegado afirmou que será dada uma recompensa no valor de R$ 50 mil para quem der informações que ajudem a esclarecer a autoria do disparo.

Quintal da casa em que Arthur foi baleado
Quintal da casa em que Arthur foi baleado Quintal da casa em que Arthur foi baleado

A área em que está localizada a casa da família de Arthur foi isolada desde as 10h15 da manhã desta quinta-feira (18). As posições em que os membros da família estavam no dia da morte também foram preservadas. O trabalho se encerrou às 12h30. A polícia civil aguarda o resultado da perícia para dar sequência às novas linhas de investigação.

Segundo o delegado, apenas um depoimento apresentou poucas divergências. "A próxima etapa é entrar em contato com o fabricante do projétil, CBC", afirma. Sucupira também esclareceu que está descartada a possibilidade de o disparo ter sido dado por alguma pessoa de dentro da casa. 

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