Wagner rodrigues e Daniel Souza atuam na Império da Casa Verde
Juca Guimarães/R7O time dos músculos do Carnaval gosta de samba e literalmente leva a escola no braço durante os desfiles. A Império da Casa Verde tem 110 pessoas na equipe de tração dos carros e alegorias. A turma de macacão azul, conhecida como "merendeiros" trabalha por uma ajuda de custo de R$ 35 mais o lanche — um suco e um sanduíche de pão e salsicha.
O ajudante Wagner Rodrigues, 30, disse que gosta do show e no ano passado "empurrou" o desfile da Rosas de Ouro.
— Muitos estão aqui pelo dinheiro porque a situação não tá fácil, mas tem gente como eu que também gosta de samba.
O desempregado Daniel Souza, 21 anos, está fazendo a sua estreita na festa e se diz impressionado pela grandiosidade do evento.
— É muito bonito. Até já aprendi o samba.
Os dois consideram que o trabalho braçal também faz parte da folia e, para Rodrigues, o esforço vale a pena.
— A gente fica com o braço muito cansado e dolorido, mas é uma alegria ver a empolgação e o apoio da arquibancada.
Foliões do bloco 'Tarado Ni Você' lotam ruas do centro de São Paulo
Carnaval de rua rende R$ 150 milhões a mais que o do Sambódromo, diz Haddad