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Prefeitura de São Paulo desmente acusações feitas por estudante detida por pichar muro

Maira Pinheiro foi detida na madrugada de sábado (4) por pichar muro no centro da cidade

São Paulo|Peu Araújo, do R7

Muro pichado na Rua Santo Antônio, no centro da cidade de SP
Muro pichado na Rua Santo Antônio, no centro da cidade de SP Muro pichado na Rua Santo Antônio, no centro da cidade de SP

A estudante de Direito Maira Pinheiro foi detida na madrugada deste sábado (4) pela GCM (Guarda Civil Metropolitana) suspeita de pichar um muro na Rua Santo Antônio, no centro de São Paulo.

Em nota publicada na tarde do sábado (4) e posteriormente num vídeo postado no domingo (5), Maira faz sérias acusações contra a conduta da guarda municipal, contra a Polícia Civil e até sobre exposição de sua imagem em uma declaração do prefeito João Doria.

Em entrevista exclusiva ao R7 a estudante afirma que após a exposição de sua imagem vem sofrendo danos morais. “Minha caixa de entrada está desde ontem lotadas de mensagens de ódio e ameaças e isso foi incentivado pela cobertura sensacionalista que foi feita. Repetiram meu nome e minha filiação ao PT (Partido dos Trabalhadores) à exaustão. Usaram minhas fotos nas redes sociais e até expuseram minha filha”.

Em outro trecho, Maira comenta que ficou, por duas horas, na viatura sem informações sobre seu destino e alega ainda que foi “intimidada, constrangida e assediada” pela GCM.

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Leia a entrevista completa com Maira Pacheco

Em nota, a Secretaria Municipal de Segurança Urbana retruca as afirmações da estudante de Direito e alega, mais de uma vez, que Maira Pacheco está mentindo em suas acusações. Confira:

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Devido à gravidade das acusações proferidas pela estudante contra agentes da Guarda Civil Metropolitana, a Secretaria Municipal de Segurança Urbana apurou as denúncias, conversando com os agentes envolvidos na ocorrência, além de cruzar as informações declaradas com os dados da Central de Telecomunicações da Guarda Civil Metropolitana, responsável por monitorar o GPS de todas as viaturas da corporação.

A apuração constatou que as acusações não procedem e que a estudante mente. As declarações atacam a moral e a reputação de servidores que prestam serviço para a GCM, sem jamais terem sofrido qualquer processo disciplinar por má conduta ou abuso de poder. Um desses servidores atua na corporação há 29 anos.

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Os guardas negam veementemente qualquer tipo de assédio supostamente sofrido pela jovem. O boletim de ocorrência reitera essa versão, pois ressalta que ela foi acompanhada durante o deslocamento da viatura por uma amiga, sem constar qualquer menção a assédio ou abuso de poder.

Antes mesmo de entrar na viatura, a estudante pôde fazer uma ligação para solicitar uma advogada que acompanhou todo o depoimento que foi prestado para uma delegada plantonista do 8º DP no Brás. Voltamos a ressaltar que neste depoimento não há nenhuma menção aos episódios posteriormente relatados por ela.

Quanto à acusação de ter dado voltas com a viatura, o monitoramento do veículo comprova que ela foi abordada pela GCM às 3h45 do dia 04/03. Foi conduzida até o DPPC (Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania), órgão responsável pela apuração de crimes ambientais, na Avenida São João, 1247, às 04h02. No local, a delegacia estava fechada, e a equipe foi orientada a conduzir a suspeita até o 2º Distrito Policial, na Rua Jaraguá, 383, lá chegando às 04h12. Neste local, os plantonistas informaram que a área do crime ambiental seria de responsabilidade do 8º DP, na Rua Sapucaia, 206, no Brás – onde a viatura chegou às 04h27.

A estudante volta a mentir quando diz não ter sido informada sobre o crime pelo qual ela estava sendo acusada. A Guarda Civil Metropolitana encontrou a jovem em flagrante no ato da pichação e informou desde o princípio que se tratava do crime ambiental previsto no Art. 65 da Lei de Crimes Ambientais 9605/98.

Lamentamos profundamente a exposição e o constrangimento que sofreram os funcionários da GCM devido às declarações, em vídeo, divulgadas pela estudante. Os Guardas envolvidos na ocorrência estudam entrar com um processo por danos morais contra a jovem.

A Secretaria de Segurança Urbana reitera a confiança nos agentes que fazem parte da corporação e se coloca a disposição para qualquer esclarecimento quanto à conduta de qualquer um deles, estando sempre aberta ao recebimento de denúncias através da Corregedoria da Guarda Civil Metropolitana.

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