GCM foi encontrado morto em SP
Reprodução/Record TVA namorada do GCM (guarda civil municipal) Marcos Roberto da Cruz, de 52 anos, presa nesta quarta-feira (3) sob suspeita de matar o guarda, disse à polícia que se defendeu de agressões e o empurrou de uma escada. As informações da são da Record TV.
De acordo com ela, após cair da escada, vizinhos que presenciaram as possíveis agressões que ela sofreu começaram a espancar o GCM. A Polícia Civil segue as investigações para tentar identificar os outros possível agressores.
O corpo do guarda foi encontrado com marcas de violência na última segunda-feira (1º), na ponte do Aricanduva, sentido Fernão Dias, no Tatuapé, também na zona leste paulistana.
Conforme as informações registradas em boletim de ocorrência, policiais militares foram acionados para uma ocorrência de averiguação de pessoa caída em via pública. No local, encontraram o GCM na calçada enrolado em um cobertor. As duas pernas da vítima estavam amarradas por cordas e fitas de plásticos. O corpo também apresentava arranhões no peito, além de ferimentos no rosto e cabeça.
De acordo com o delegado Fábio Pinheiro Lopes, do DHPP, a vítima foi assassinada dentro de uma comunidade e, em seguida, foi carregada até a ponte. No local, teria tentado jogar o corpo de Marcos no rio, localizado embaixo da ponte. Entretanto, não conseguiram devido à altura do gradil, por isso o abandonaram.
De acordo com apurações da Polícia Civil, a suspeita de matar o GCM teria ameaçado a ex-namorada dele, em 15 de janeiro deste ano. Conforme o boletim de ocorrência, durante o período da manhã, a ex-namorada do guarda estava trabalhando, quando recebeu uma ligação da suspeita, que teria dito: "não sabe com quem está mexendo" e "que iriam acabar com ela".
Em seguida, a vítima ligou para Marcos, pois achou que poderia ser um trote de outra pessoa. Entretanto, o GCM confirmou a ligação e teria ainda afirmado que "iriam acabar com ela".
Na delegacia, a vítima disse que não sabe o motivo das ameaças e ofensas. O caso foi registrado como ameaça e injúria na Delegacia de Defesa da Mulher de Piracicaba, no interior de São Paulo.