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Presidente da UGT nega pagamento e fala em "ajuda de custo" para manifestantes

Nesta quinta-feira (11), centrais sindicais realizaram diversas manifestações em todo o Brasil 

São Paulo|Vanessa Beltrão, do R7

Manifestação reuniu diversas centrais sindicais nesta quinta-feira (11) na Paulista
Manifestação reuniu diversas centrais sindicais nesta quinta-feira (11) na Paulista Manifestação reuniu diversas centrais sindicais nesta quinta-feira (11) na Paulista (CARLOS JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO)

Em relação às denúncias de que manifestantes teriam recebido dinheiro para participação do ato no Dia Nacional de Luta na avenida Paulista nesta quinta-feira (11), o presidente nacional da UGT (União Geral dos Trabalhadores), Ricardo Patah, afirmou que desconhece o fato e que isso nunca foi proposto.

— Tinha uma questão que envolvia vários sindicatos e centrais, não só a UGT. Nós, como presidente de sindicais, em nenhum momento, sugerimos que os sindicatos pagassem militantes. A UGT não pagou um centavo a ninguém.

Ainda de acordo com Patah, o que pode ter acontecido é que algum sindicato tenha pago para o trabalhador uma ajuda de custo.

— Se algum sindicato pagou, existem argumentos desses sindicatos que é exatamente para fazer com que o trabalhador que fosse de madrugada até as 15h e 16h andando por São Paulo tivesse recurso para comer e para condução, o que tem o princípio da razoabilidade.

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Ele disse que as informações que chegaram até ele foram de valores múltiplos que vão de R$ 30 até R$ 80 para segurar apenas um balão, mas não revelou nomes das organizações denunciadas.

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— A UGT e com certeza as demais centrais sindicais não têm nenhum comprometimento com esse fato. Nego de forma definitiva.

Denúncia 

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O segurança Daniel Junior disse que ficou aguardando o pagamento no vão do Masp
O segurança Daniel Junior disse que ficou aguardando o pagamento no vão do Masp O segurança Daniel Junior disse que ficou aguardando o pagamento no vão do Masp (Daia Oliver)

O segurança Daniel Junior da Silva denunciou ao R7 que iria receber R$ 70 por estar na manifestação na avenida Paulista. Ele estava com a camisa do Sincab (Sndicato Nacional dos Trabalhadores em Sistemas de Televisão por Assinatura e Serviços Especiais de Telecomunicações). Já passava das 15h, quando ele ainda aguardava em frente ao vão do Masp (Museu de Arte de São Paulo) o pagamento.

Ele, que mora no Parque Novo Mundo, na zona nordeste de São Paulo, disse que não tinha condições de sair do local até receber o pagamento.

— Não tenho dinheiro, nem condições de voltar para casa.

O secretário-geral do Sincab, Adriano Felipe, afirmou que desconhece o fato.

— Não foi postura do sindicato isso. Eu convoco os trabalhadores, mas são trabalhadores de TV por Assinatura. Se tinha uma pessoa com a camisa do Sincab, não estou sabendo.

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Manifestação 

As manifestações em São Paulo no Dia Nacional de Luta reuniram 7.000 pessoas na avenida Paulista, segundo estimativa feita pela Polícia Militar. Eles interditaram os dois sentidos da via durante cerca de três horas na tarde desta quinta-feira.

A via ficou tomada de bandeiras de centrais sindicais, dentre elas, UGT (União Geral dos Trabalhadores), CUT (Central Única dos Trabalhadores), Sindicato dos Bancários, Força Sindical, CGT (Central Geral dos Trabalhadores), Movimento Sem-Terra entre outros. 

No começo da manhã, manifestantes ocuparam faixas das rodovias Anchieta, Presidente Dutra, Anhanguera, Castello Branco, Raposo Tavares e Mogi-Bertioga.

Durante a manhã, também foram fechadas todas as lojas da rua 25 de Março, maior centro comerciário da América Latina. 

No próximo dia 30 de agosto, caso o governo não atenda às reivindicações das centrais sindicais, um novo Dia Nacional de Paralisação será realizado em todo o País.

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