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Professora é flagrada por câmera agredindo alunos em Catanduva

Servidora bate cabeça de criança na mesa, puxa o cabelo e força aluno a comer até vomitar

São Paulo|Com Jornal da Record

As imagens foram gravadas em agosto de 2014
As imagens foram gravadas em agosto de 2014 As imagens foram gravadas em agosto de 2014

Imagens de vídeo mostram uma professora tratando com violência crianças de três a quatro anos na Escola Municipal Ângelo Carana, em Catanduva, região norte do Estado de São Paulo. Nas cenas, que foram parar em redes sociais, é possível ver a professora atingindo a cabeça de uma menina com um pote, batendo a cabeça de outra criança na mesa, dando tapas e puxando o cabelo dos alunos. Ela ainda força um deles a comer até vomitar e arrasta outro pelo cabelo para fora da sala.

As imagens foram gravadas em agosto de 2014 pelo sistema de monitoramento instalado na escola, mas a professora Tânia Lopes Marins Cid, só foi demitida nesta quarta-feira (15), depois que as cenas foram divulgadas. De acordo com a Secretaria da Educação, a demissão ocorreu após a conclusão de um processo disciplinar. A mãe de um aluno, Luciana do Carmo Garcia Vale, conta que seu filho de quatro anos relatou em casa as agressões que sofria na escola, mas as providências contra a professora não foram tomadas de imediato.

Luciana contou que seu filho não queria mais ir à escola, perdeu o interesse que tinha pelo desenho e começou a ter medo até de ir ao banheiro sozinho.

— Quando ele pediu para dormir comigo, vi que havia algo errado.

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Aos poucos, o filho contou que ele e os colegas apanhavam da professora. Luciana, que também é professora, procurou a colega, mas ela negou as agressões e disse que adorava a criança.

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— Só que, no outro dia, ela fez tortura psicológica com ele, disse que era fedido e não desenhava bem.

A mãe exigiu que as imagens das câmeras fossem verificadas e disse ter encontrado resistência.

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— Fui até ao prefeito [Geraldo Vinholi, PSDB], aí soube que o departamento jurídico tinha aberto um processo administrativo. 

A professora foi transferida e passou a trabalhar na secretaria de outra escola. De acordo com a Secretaria, assim que houve a denúncia, ela foi afastada e todos os procedimentos foram tomados na proteção dos alunos e para dar à servidora o direito de defesa previsto em lei.

As crianças estão recebendo atendimento psicológico, segundo a prefeitura, mas não há indícios de sequelas. A prefeitura lembra que a comprovação dos fatos só foi possível porque as escolas de ensino básico do município têm sistemas de monitoramento e que apura em sindicância interna se houve possíveis erros na condução do processo administrativo.

A Polícia Civil informou ter aberto inquérito para apurar as agressões. Além da requisição das imagens, foram pedidos exames e perícia técnica para confirmar a violência. Dependendo dos laudos, a mulher pode responder por crimes que vão de maus tratos à tortura, segundo a polícia. Procurada, a professora não retornou as ligações. O perfil pessoal que ela mantinha na rede social Facebook teve o conteúdo retirado.

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