Professores e outros servidores municipais estão reunidos em frente à Câmara Municipal de São Paulo para protestar contra a reforma da previdência municipal.
A manifestação desta quinta-feira (15) toma conta de toda a extensão do viaduto Jacareí, que teve o trânsito interrompido pela CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) às 13h10, quando a PM (Polícia Militar) chegou ao local.
O clima é de tranquilidade, embora o protesto de quarta-feira (14) tenha sido marcado por violência.
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Dois carros de som estão diante da Câmara, que permanece com os portões fechados. Os manifestantes gritam as palavras de ordem "A casa é do povo", referindo-se à Câmara.
Eles dizem que querem entrar, mas de forma pacífica, e afirmam que não deixarão o local nem mesmo sob "balas de borracha e bombas".
Nesta quinta-feira, profissionais de outras áreas encorparam a manifestação. Além de professores em greve, o ato tem a participação de agentes da vigilância sanitária, farmacêuticos, médicos e enfermeiros que atuam na Prefeitura.
Para entender: Proposta prevê elevar alíquota
A reforma da previdência prevê elevar a alíquota de contribuição de 11% para 14% e criar um sistema complementar. Segundo a gestão Doria, isso é preciso para estancar o déficit do sistema, de R$ 4,7 bilhões em 2017.
O novo regime define a alíquota de 14% somada a uma contribuição opcional, em que o servidor escolhe um porcentual, e a Prefeitura também contribui, até um limite. Esses valores ficarão em um fundo individual, com juros correntes.
Veja como foi o protesto desta quarta-feira (14):