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Promotor de SP rebate ex-mulher e alega inocência em caso de recebimento de propina

Roberto Senise Lisboa foi casado com cantora gospel e teve sigilo financeiro quebrado

São Paulo|

O promotor de Justiça Roberto Senise Lisboa, que teve o sigilo financeiro quebrado por ordem da Justiça após suspeita de recebimento de propina, divulgou uma nota na quarta-feira (23), em que rebate as acusações, que partiram da ex-mulher. Ele disse que as alegações da cantora gospel Priscila Senise Lisboa são "totalmente inverídicas".

O promotor disse que sua ex-mulher se retratou formalmente das acusações feitas contra ele quando o processo de divórcio chegou ao fim, "inclusive aquelas que ainda se acham sob a investigação da douta Procuradoria-Geral de Justiça".

— Fui parte em processo de divórcio litigioso e, no calor do embate havido com minha ex-esposa, fui alvo de várias acusações, totalmente inverídicas, formuladas em vários órgãos públicos. Quase todos os processos foram arquivados.

A declaração foi enviada por intermédio da assessoria de imprensa do Ministério Público Estadual, onde ele continua trabalhando.

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— Tão logo tomei conhecimento da existência desses procedimentos, imediatamente coloquei espontaneamente à disposição da investigação todas as movimentações de minhas contas.

A nota diz também que um dos procedimentos citados nas denúncias da ex-mulher não foi concluído e um inquérito seguirá para a Justiça nos próximos dias.

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Empresas

As instituições citadas por Priscila também se manifestaram. Segundo a decisão da quebra do sigilo de Lisboa, o promotor teria recebido propina da FAAP (Fundação Armando Alvares Penteado) e uma bolsa de estudos. A entidade negou as informações. Mas confirmou que Priscila foi beneficiária de uma bolsa de estudos parcial entre 2010 e 2013.

Outra citada, a Casas Bahia, também apontada como pagadora de propina para obter acordo, afirmou que tem diversos acertos assinados com o MPE, mas desconhece as alegações publicadas na reportagem. A Igreja Renascer, citada por ter feito acerto para distribuir um CD de música gospel produzido pelo promotor, não respondeu aos e-mails da reportagem. 

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