Manifestação de funcionários e estudantes bloqueia ruas da região
Reprodução/Rede RecordO protesto de funcionários e estudantes da USP (Universidade de São Paulo) que acabou em confronto com a PM (Polícia Militar) prejudica o trânsito e o transporte público na região. A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) recomenda que os motoristas evitem a região da rua Alvarenga com a rua Vital Brasil que está totalmente bloqueada pela confusão.
Oito linhas de ônibus não conseguem entrar no campus, de acordo com a SPTrans (São Paulo Transporte). São elas: 177H/10 Metrô Santana-Butantã/USP, 701U/10 Metrô Santana-Butantã/USP, 702U/10 Butantã-USP/Terminal Parque Dom Pedro II, 7181/10 Cidade Universitária-Terminal Princesa Isabel, 7411/10 Cidade Universitária/Praça da Sé, 7725/10 Rio Pequeno/Terminal Lapa, 8012/10 Metrô Butantã/Cidade Universitária, 8022/10 Metrô Butantã/Cidade Universitária.
Os acessos de entrada da estação Butantã, da linha 4 - Amarela do metrô, foram bloqueados por causa da confusão. De acordo com a assessoria de imprensa, as entradas da estação foram bloqueadas entre 7h02 e 7h07 porque alguns manifestantes tentaram invadir o local. O grupo foi contido pelos seguranças.
Ainda segundo a assessoria, os acessos foram fechados por precaução, para manter a integridade física dos usuários e evitar danos ao patrimônio.
Confusão
Funcionários e professores da USP (Universidade de São Paulo), que estão em greve há mais de 80 dias, entraram em confronto nesta quarta-feira (20) com a Tropa de Choque da PM (Polícia Militar). No início da manhã, os grevistas fecharam três entradas da Cidade Universitária, na região do Butantã, na capital paulista. A polícia agiu para desbloquear a passagem e remover barricadas na rua Alvarenga.
Leia mais notícias de São Paulo
Segundo a assessoria da PM, os manifestantes estão também nas ruas Vital Brasil e Professor Mello de Moraes. Os portões 2 e 3 já foram liberados, e o portão 1 segue bloqueado.
A categoria reivindica reajuste salarial, o fim da suspensão do corte na verba destinada ao ensino e à pesquisa e a contratação de professores e funcionários. Eles também são contrários ao corte de salário ocorrido neste mês e à transferência do Hospital Universitário para a Secretaria Estadual de Saúde.
A Reitoria da USP propôs, como solução ao desequilíbrio no orçamento, um programa de incentivo à demissão voluntária voltada aos servidores técnico-administrativos. A proposta inclui ainda a diminuição da jornada de 40 horas para 30 horas semanais, com redução de salário.