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Quatro PMs envolvidos na morte de sushiman são afastados

Leandro Santana dos Santos, de 26 anos, morreu na última quarta-feira (21) depois de atacar clientes. Imagens internas do restaurante mostram surto

São Paulo|Fabíola Perez e Márcio Neves, do R7

Caso ocorreu na última quarta-feira (21) no restaurante Jam, na zona oeste
Caso ocorreu na última quarta-feira (21) no restaurante Jam, na zona oeste Caso ocorreu na última quarta-feira (21) no restaurante Jam, na zona oeste

Quatro policiais militares envolvidos na morte do sushiman Leandro Santana dos Santos, na quarta-feira (21), em um restaurante japonês localizado no bairro do Itaim Bibi, na zona oeste de São Paulo, foram afastados de suas funções. A informação foi confirmada nesta terça-feira(27) pelo corregedor da Polícia Militar, coronel Marcelino Fernandes.

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Também nesta terça o delegado titular do 15º DP (Itaim Bibi), Fábio Pinheiro Lopes, afirmou que o laudo feito pelo IML (Instituto Médico Legal) mostra que os disparos atingiram Leandro pelas costas.

Um inquérito policial foi instaurado. A Polícia Civil já ouviu um colega de trabalho que afirmou que o sushiman teria se rendido quando teve o suposto surto. Ainda serão ouvidos a mãe, um tio e a esposa do profissional.

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O inquérito instaurado deverá apurar as causas e eventuais responsabilidades pela morte do sushiman, se houve excessos por parte da Polícia Militar ou se foi uma intervenção em legítima defesa.

Imagens das câmeras de segurança

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O R7 teve acesso às câmeras de segurança do local. Nas gravações, é possível ver que, por volta das 23 horas, os policiais militares chegam ao restaurante japonês onde Leandro trabalhava. Em um salão grande, repleto de mesas, o sushiman começa a correr com uma faca na mão.

Na sequência, em um canto do andar de cima do restaurante, o sushiman vira de frente para os policiais e lança a faca em direção aos agentes. Pelo menos doze policiais militares se aproximam de Leandro após ele ter lançado a faca. O segundo PM a se aproximar possui uma pistola de choque e o quarto caminha em direção a Leandro com um escudo balístico. No entanto, segundo o delegado, somente dois policiais teriam atirado com balas verdadeiras e apresentado as armas.

Segundo o delegado, serão pedidos um laudo pericial, outro para mostrar a dinâmica do local e uma descrição das imagens para analisar o passo a passo das ações. O prazo para a conclusão do inquérito é de um mês. As cópias dos laudos e das imagens serão encaminhadas à Ouvidoria da Polícia. Leandro era casado e deixou uma filha de seis meses.

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