Os representantes dos garis de São Paulo que estão em greve há oito dias irão se reunir hoje às 14h30 no Tribunal Regional do Trabalho, no centro da cidade.
No encontro, membros da Femaco (Federação dos Trabalhadores em Serviços, Asseio e Conservação Ambiental do Estado de São Paulo) e do Selur (Sindicato das Empresas de Limpeza Urbana de São Paulo) pretendem debater sobre a determinação para a manutenção de 70% dos serviços de limpeza urbana nas cidade. O Selur acusa a Femaco de a medida não estar sendo cumprida.
Nessa reunião também será debatida a tentativa de mais um acordo entre patrões e trabalhadores.
Reinvindicações e abrangência
Os garis reivindicam um aumento de 11,73% no salário, mas o Selur insiste no índice de 7,68%.
A greve afeta serviços de coleta de, pelo menos, 130 municípios. Cerca de 30 mil trabalhadores estão de braços cruzados. As cidades de Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul e Diadema são as mais afetadas pela coleta.
Os municípios de São Paulo e Campinas não aderiram à greve, pois têm data base diferente dos demais garis, em setembro. O movimento paralisado contempla a data-base de março de 2015.