O pouso forçado de um avião de pequeno porte em Boituva, no interior de São Paulo, deixou dois mortos entre as 16 pessoas que ocupavam a aeronave. Dez ficaram feridas.
Wilson Romão Júnior foi uma das vítimas. Ele chegou a ser socorrido e encaminhado ao hospital, mas não resistiu.
O homem, de 38 anos, era um paraquedista e instrutor com vasta experiência na atividade. Pessoas próximas a Romão dizem que ele era muito bom no que fazia.
Assim como o instrutor Wilson, André Luiz, 53, também faleceu após chegar ao hospital. O funcionário da área de tecnologia de informação praticava paraquedismo havia muitos anos, segundo apurou reportagem do Balanço Geral.
Antes do pouso forçado, eles tinham acabado de sair do Centro Nacional de Paraquedismo Boituva, onde os saltos costumam ocorrer, próximo ao local da queda da aeronave. Entre os passageiros, todos paraquedistas, havia chilenos e argentinos.
Além de Wilson e André, que sofreram parada cardiorrespiratória, outros dez feridos foram socorridos e atendidos em hospitais da região. Desses, três estavam em estado grave e foram levados ao Hospital Regional de Sorocaba.
As primeiras informações eram de que uma pane elétrica teria sido a causa do pouso forçado. Órgão responsável pela investigação de acidentes aéreos, o Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) apura o que ocorreu.