As tendas de acolhimento montadas pela Prefeitura de São Paulo realizaram 18.950 atendimentos durante o período entre o pré e o pós-Carnaval. Deste total, foram 400 casos de agressão, 270 de assédio, 115 de racismo, 332 registros de crianças desaparecidas e 115 casos de LGBTQfobia. Os dados foram divulgados na manhã desta segunda-feira (2) pela prefeitura.
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Os dados foram registrados do dia 15 de fevereiro, quando começaram as festas de pré-Carnaval, até o dia 1° de março, último dia de pós-Carnaval. Em 25% dos casos foram feitos registros de ocorrência policial e a vítima foi orientada pela equipe de acolhimento, formada por psicólogas, advogadas, assistentes sociais e voluntárias, durante todo o processo.
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Dos 332 casos de crianças sem a companhia do responsável, 327 foram solucionados no próprio dia e 5 foram encaminhados aos cuidados do Conselho Tutelar. Outros atendimentos foram realizados para outros fins, como retirada de preservativos, pedidos de informação e atendimento a pessoas alcoolizadas.
Fluxo no Carnaval
O balanço divulgado pela Prefeitura mostra que 15 milhões de pessoas participaram de blocos de rua na capital paulista. Com isso, a arrecadação da Receita deve superar R$ 2 bilhões. Segundo a Secretaria Municipal de Cultura, mais de 800 blocos desfilaram nos últimos 20 dias no Carnaval de São Paulo.
Desde o pré-carnaval até domingo, 575 blocos divertiram o público com ritmos como samba, axé, funk, pagode e paródias, além das tradicionais marchinhas. No domingo, último dia de folia, 67 desfiles percorreram as vias da cidade. No total, desfilaram 615 blocos.
Atendimento médico
Segundo a Prefeitura, foram realizados 3.710 atendimentos médicos durante os desfiles dos blocos pela cidade durante os 15 dias de folia. Ao todo, 550 profissionais prestaram assistência à população.