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‘Saudade só aumenta’, diz pai de vítima de voo da TAM 12 anos depois

Segundo presidente de associação de familiares e amigos da vítimas, única pendência jurídica do caso é o pagamento de um seguro, que deve ser julgado

São Paulo|Kaique Dalapola, do R7

Acidente com avião da Tam foi o maior do Brasil
Acidente com avião da Tam foi o maior do Brasil Acidente com avião da Tam foi o maior do Brasil

A maior tragédia da aviação brasileira completa 12 anos nesta quarta-feira (17). O voo TAM JJ 3054 que saiu de Porto Alegre com destino a São Paulo e acidentou no Aeroporto de Congonhas (zona sul da capital) deixou 199 mortos.

“O mês todo é muito difícil, a saudade só aumenta”, diz Dario Scott, pai de uma das vítimas — que tinha apenas 14 anos — e presidente da Afavitam (Associação dos Familiares e Amigos das Vítimas do Voo TAM JJ 3054).

Segundo Scott, a única pendência jurídica está no processo do pagamento do segura Reta (Responsabilidades do Explorador ou Transportador Aéreo), que está aguardando julgamento por instâncias superiores.

O presidente da associação afirma que, embora não seja mais uma pendência, a maior lamentação dos familiares é pela falta de condenação das pessoas denunciadas pelo MPF (Ministério Público Federal) como responsáveis pelo acidente.

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Os denunciados pelo MPF foram: Denise Abreu, então diretora da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), por pedir liberação da pista de Congonhas mesmo sem as ranhuras na pista; Marco Aurélio Castro, na época diretor de segurança de voo da TAM; e Alberto Fajerman, então vice-presidente de operações da companhia aérea.

“Foi uma frustração muito grande saber que a Justiça não aplicou atuou de forma severa com as pessoas que tiveram responsabilidade no acidente. Até hoje vem o sentimento de que isso poderia não ter acontecido se respeitassem as normas, se tivesse treinamento adequado para os pilotos”, afirma Scott.

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Familiares e amigos das vítimas do acidente devem se reunir no início da noite desta quarta-feira no Largo da Vida, próximo ao Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, em memória dos mortos.

Em São Paulo, o presidente da Afavitam disse que não terá nenhuma solenidade em especial, mas os familiares devem visitar o local para prestar as homenagens. Scott afirma que o local foi limpo pela subprefeitura de Santo Amaro para a data marcante.

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