Projeto ainda depende de aprovação do governador
Renato S. Cerqueira/Futura Press/Estadão ConteúdoUm protesto foi marcado para as 17h desta sexta-feira (18), na praça da Sé, contra o projeto de lei aprovado pela Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo) que prevê vagões exclusivos para mulheres nos trens e no metrô. O objetivo é evitar casos de abuso sexual, principalmente em horário de pico.
O ato, convocado pelo grupo feminista “Contra a segregação, vamos fazer revolução”, questiona a eficácia da lei. As organizadoras também observam que a fiscalização é difícil. Quase 4.000 pessoas haviam confirmado presença na página do evento, no Facebook, até a noite desta quinta-feira (17).
Na página do evento, o grupo também sugere outras medidas contra os assédios sexuais, como campanhas de conscientização e punição rigorosa para os abusadores. O protesto também servirá como forma de pressionar o governador Geraldo Alckmin a vetar o projeto de lei. Logo após a aprovação na Alesp, o Metrô emitiu nota se dizendo contra esse tipo de medida.
Usuários apoiam criação de vagão exclusivo para mulheres em trem e metrô