O nível de água armazenado no reservatório do Sistema Cantareira caiu mais uma vez e opera com 5,6% de sua capacidade nesta terça-feira (7). A marca é a mais baixa em toda a história das medições da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo). Segundo o CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências), não há previsão de chuvas até o início da segunda quinzena do mês. Já as outras represas também tiveram seus respectivos volumes alterados.
O Sistema Alto Tietê atingiu os 11,5%, a represa do Guarapiranga 49,6% e o Sistema Alto Cotia 34,3%. Em setembro, o secretário de Recursos Hídricos, Mauro Arce, estimou que a atual capacidade do reservatório pode zerar até 21 de novembro. Entretanto, em visita a uma estação de tratamento ao lado do governador Geraldo Alckmin, dias depois, voltou atrás e preferiu não citar números.
O governo do Estado deve ativar uma segunda cota do volume morto, programada para a última segunda-feira (6) com cerca de 100 bilhões de litros (pouco mais da metade do volume da primeira cota). Para evitar que o nível do Sistema siga em queda, Alckmin anunciou nesta semana que ampliou o número de bairros abastecidos pelo reservatório Rio Grande. Com isso, o Cantareira pode deixar de abastecer parte dos bairros da zona leste. O governador afirmou ainda que segue com a política de bônus para quem economizar água.