O Corpo de Bombeiros confirmou em 19 o número de feridos na batida entre um caminhão e uma van escolar ocorrido no fim da manhã desta sexta-feira (13), na Rua Antônio Ricardo, na Vila Lourdes, em Carapicuíba, Grande São Paulo. Quinze das vítimas são crianças que estavam na van, e entre os adultos estão o motorista e o ajudante dos dois veículos.
Conforme a mais recente atualização, ao menos duas crianças estão em estado grave. Um menino, com idade entre 10 e 12 anos, teve parada cardíaca no local e foi socorrido por um helicóptero Águia, da Polícia Militar, até o Hospital das Clínicas, na capital paulista.
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Uma menina da mesma faixa etária, segundo o major Danilo Oliveira Godoy do Corpo de Bombeiros, estava com politraumatismo e foi levada, por terra, para o Hospital Geral de Carapicuíba.
Ao todo, oito crianças estão no Hospital Geral de Carapicuíba. Outras vítimas foram encaminhas ao Pronto-Socorro Sanatorinhos, Regional de Cotia, Municipal de Osasco e Intermédica.
O cruzamento onde aconteceu o acidente, entre as ruas da Reserva e Antônio Ricardo, não tem placas de "Pare" ou de indicação de preferência em nenhum dos lados. Há apenas duas semanas, outro caminhão desgovernado invadiu a casa da professora Maria de Fátima do Amaral. "Aqui é perto de Barueri, eles usam essa rua para cortar caminho. Devia ser proibido caminhão, ou pelo menos ter algum obstáculo", reclama.
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Segundo o Corpo de Bombeiros, 17 viaturas prestaram atendimento às vítimas. O Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e o helicóptero águia também auxiliaram no resgate. Algumas vítimas ficaram presas nas ferragens e outras chegaram a ser atendidas na calçada.
O major Sérgio Cardin, da Polícia Militar, informou que o caminhão, possivelmente sem freios, bateu na van quando ela se preparava para embarcar outra criança. A van estava parada. "Quando ele bateu, a van rodou. O caminhão foi parar no muro de uma casa e destruiu um poste." A criança que iria embarcar escapou.
A área está isolada, esperando a perícia. Os envolvidos, todos feridos, ainda não foram ouvidos pela Polícia Civil, que irá investigar o caso.