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SP diz que ministério comprará 54 mi de doses da CoronaVac na terça

PNI prevê contratação de 46 milhões até 30 de abril que, somadas ao novo lote, totalizariam 100 milhões de doses 

São Paulo|Do R7

Ministério deve assinar contrato para compra de novo lote na terça-feira
Ministério deve assinar contrato para compra de novo lote na terça-feira Ministério deve assinar contrato para compra de novo lote na terça-feira

O diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, afirmou nesta sexta-feira (29) que o governo federal se manifestou sobre a compra do lote com 54 milhões de doses da CoronaVac, imunizante desenvolvido pelo instituto em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac. O contrato deve ser assinado na terça-feira (2).

"Com relação à contratação adicional das 54 milhões, alguns minutos atrás, recebi uma comunicação da pessoa responsável pelo departamento de logística do Minsitério da Saúde, avisando que o contrato será assinado na terça-feira da próxima semana", disse Covas. "É uma notícia que todos nós esperamos que se concretize na próxima terça-feira."

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Antes da coletiva de imprensa do governo do Estado, governadores solicitaram por meio de um ofício encaminhado ao presidente Jair Bolsonaro, que o governo federal comprasse as 54 milhões de doses da CoronaVac — com produção prevista pelo Instituto Butantan para os próximos meses, mas que ainda não tem acordo fechado para aquisição.

No documento, os gestores solicitaram ainda que o governo liberasse os estados para comprarem o imunizante, caso o acordo não se concretizasse. "A esse respeito, solicito ao Governo Federal celebração de contrato de compra firme do total de vacinas produzidas pelo Instituto Butantan, assim como o estabelecimento de acordo visando à apresentação do cronograma para a entrega das próximas doses, o que possibilitaria aos estados e municípios maior capacidade de planejamento na vacinação", diz o ofício, assinado pelo governador do Piauí, Wellingyon Dias (PT), coordenador da temática de vacina no Fórum Nacional de Governadores.

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"Caso não seja possível confirmar a aquisição federal dos referidos imunizantes, pleiteio que seja viabilizada a opção de compra por parte dos estados brasileiros, conforme anteriormente aventado", complementa.

Além da CoronaVac, o ofício cobra também uma posição quanto à produção de outras 100 milhões de doses da vacina da Oxford/AstraZeneca, desenvolvida em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz, "totalizando 200 milhões de doses, as quais seriam essenciais para vacinação de aproximadamente metade da população brasileira".

O contrato para a inclusão da vacina no PNI (Plano Nacional de Imunização) prevê a compra de 46 milhões de doses da CoronaVac, com previsão de entrega até 30 de abril. Com esse lote de 54 milhões, o total de vacinas seria de 100 milhões.

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