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SP: Pedidos de internação por covid mais que dobram em 2021

Fila de espera para pacientes com covid-19 neste ano está 117% maior do que no pico da pandemia em 2020, que foi em junho

São Paulo|Do R7, com informações da Record TV

SP tem alta em fila de espera por UTI
SP tem alta em fila de espera por UTI SP tem alta em fila de espera por UTI

O Estado de São Paulo está com 1.500 pedidos de internações de pacientes com covid-19 por dia registradas no Cross (Central de Regulação e Oferta de Serviços de Saúde). O número atual representa um aumento de 117% cm relação ao pior momento da pandemia no Estado no ano passado, que foi em junho, e estava 690 pedidos diários.

Esses são os dados oficiais disponibilizados pela Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo. Segundo a pasta, já houve mais de 190 mil regulações desde março do ano passado, sendo que cerca de 35% dos pedidos diários são referentes a vagas em leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva).

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De acordo com os dados oficiais do governo, São Paulo está com 31.148 pessoas internadas com suspeita ou confirmação de covid-19, sendo que 13.023 estão em leitos de UTI e os outros 18.125 em enfermarias. O Estado chegou a ter uma queda na taxa de ocupação de UTIs, atingindo 89,9% na última quarta-feira (31), no entanto, no dia seguinte, voltou a aumentar e bater 92,2% dos leitos ocupados.

O alto número de pessoas aguardando por vaga na UTI já resultou na morte de 256 pacientes com covid-19 na região metropolitana de São Paulo. Ainda conforme apurações da Record TV, as situações mais críticas acontecem em Franco da Rocha (com 48 pessoas mortas à espera da UTI), Ribeirão Pires (36) e Taboão da Serra (31). 

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Por meio de nota, o Governo de São Paulo disse que "tem investido na ampliação de leitos e somente neste mês anunciou a abertura de mais de mil leitos e 12 hospitais de campanha". Informa ainda que "até abril, o Estado terá mais de 9,2 mil leitos de UTI, contra 3,5 mil antes da pandemia".

Para o Simesp (Sindicato dos Médicos de São Paulo), a fila de espera por UTIs "não é algo por ordem de chegada, mas questão também de gravidade". Por isso, segundo o sindicato da categoria, o problema não vai ser solucionado "se simplesmente aumentar os de leitos de UTI, sem aumentar a quantidade de profissionais".

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