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SP registra 13 mortes por dia em acidentes de trânsito em 2021

Levantamento do governo estadual mostra que 4.844 pessoas morreram no ano; acidentes não fatais cresceram 7,9%

São Paulo|Gabriel Croquer, do R7

Homens jovens em motocicleta respondem pela maior parte das mortes
Homens jovens em motocicleta respondem pela maior parte das mortes Homens jovens em motocicleta respondem pela maior parte das mortes (JOSÉ PATRÍCIO/ESTADÃO CONTEÚDO)

O Estado de São Paulo registrou 4.844 mortes em acidentes de trânsito no ano de 2021 — média de 13 óbitos por dia. A estatística reflete queda de apenas 0,4% em relação ao total apurado em 2020 (4.864), a menor redução desde o início da série histórica, em 2015.

Também foram registrados 184.726 acidentes não fatais, o que equivale a um crescimento de 7,9% em relação aos números de 2020 e coloca o estado de volta ao patamar de antes da pandemia de Covid-19 e das restrições de movimentação. No ano de 2019 o estado teve 187.758 acidentes não fatais.

Os dados são do Infosiga-SP, plataforma do governo estadual de São Paulo para monitoramento do trânsito, e foram divulgados nesta segunda-feira (17). 

Os motociclistas lideraram outra vez as mortes no trânsito, com pelo menos 1.781 vítimas. Logo atrás estão automóveis (1.089), pedestres (963) e bicicletas (300). Com 1.777 mortes no período, os homens jovens (dos 18 aos 39 anos) completam o perfil do grupo que mais sofre no trânsito paulista.

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O engenheiro Sergio Ejzenberg, mestre em transportes pela Escola Politécnica da USP (Universidade de São Paulo), diz que as ações de prevenção devem priorizar os motociclistas e cita também os ciclistas como grupo de atenção nos próximos anos. 

"Apenas em outubro de 2021, quase 25 anos após a promulgação do Código de Trânsito Brasileiro, começou a vigorar o Manual Brasileiro de Sinalização Cicloviária, uniformizando a sinalização de ciclovias, ciclofaixas e ciclorrotas, mas as autoridades terão dois anos para atender aos padrões mínimos de segurança exigidos. É muito tempo", diz.

Para manter a queda nos próximos anos, Ejzenberg acredita que o estado deve investir na fiscalização da conservação e documentação dos veículos — já que os veículos irregulares são fator de risco paraacidentes —, da velocidade nas rodovias estaduais e dos motoristas alcoolizados.

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