O STF (Supremo Tribunal Federal) rejeitou o pedido de habeas corpus de Guilherme Longo, principal suspeito da morte do enteado, o menino Joaquim Ponte Marques, de três anos, em novembro do ano passado. Na quinta-feira (11), o padrasto e a mulher, Natália Ponte, mãe da criança, vão depor sobre a morte dele em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo.
Assista ao vídeo:
Joaquim desapareceu de casa em Ribeirão Preto, no interior paulista, em 5 de novembro de 2013. O corpo da criança foi localizado cinco dias depois boiando no Rio Pardo, em Barretos, também no interior paulista. No mesmo dia, a mãe e o padrasto foram presos.
Joaquim Ponte Marques, de três anos, morava com a mãe e o padrasto em Ribeirão Preto
Reprodução/ FacebookLongo permanece preso no presídio de Tremembé, no Vale do Paraíba. Ele é acusado de matar a criança com uma superdosagem de insulina, hormônio usado pela vítima para o tratamento de diabetes. Em seguida, segundo inquérito da Polícia Civil, ele jogou o corpo no rio perto da casa da família. A mãe da criança foi libertada pela Justiça em janeiro deste ano. O casal foi acusado por homicídio triplamente qualificado. O padrasto ainda responde por ocultação de cadáver. Os dois negam qualquer participação na morte da criança.
Caso Joaquim: Justiça aceita denúncia contra padrasto e mãe por assassinato
Justiça nega liberdade para padrasto de Joaquim
Audiência de instrução
A primeira audiência de instrução do caso foi marcada para quinta-feira (11) e sexta-feira (12), em Ribeirão Preto. Nesses dias, testemunhas de acusação, como o pai do menino, e defesa serão ouvidas. A mãe e o padrasto também serão interrogados.