O corpo de Jonas Lucas Alves Dias, o ganhador da Mega-Sena que foi assassinado na quarta-feira (14), foi velado nesta sexta-feira (16) em Hortolândia sob um esquema de segurança. Os parentes fecharam o crematório da cidade com uma faixa, contrataram profissionais para ficar na entrada e distribuíram pulseiras azuis para identificar as pessoas autorizadas a acompanhar a cerimônia.
A polícia já teria identificado um suspeito pelo crime e deverá divulgar mais detalhes sobre a investigação ainda nesta sexta-feira (16).
A família acredita que o responsável pelo assassinato do homem tenha sido alguém muito próximo. As informações são do repórter Thiago Santos, da Record TV. A polícia informou que trabalha com diversas possibilidades, inclusive com a de que o assassinato tenha sido cometido por um amigo ou parente próximo, após recolher relatos dos familiares.
A polícia acredita nessa teoria porque, segundo a investigação, a pessoa que cometeu o crime "conhecia bem a rotina de Jonas".
"Luquinha", como era conhecido, havia recebido R$ 47 milhões em 2020, quando foi um dos dois acertadores de um concurso da Mega-Sena. Ele foi achado com sinais de tortura em uma alça de acesso da rodovia dos Bandeirantes, em Hortolândia, no interior de São Paulo. Chegou a ser socorrido, mas não sobreviveu.
O ganhador da Mega-Sena estaria praticando uma caminhada quando foi abordado por criminosos e desapareceu, na terça-feira (13). Em seguida, foram feitas tentativas de saques, uma delas no valor de R$ 3 milhões. Um gerente desconfiou do pedido em mensagem de celular supostamente feito por Jonas e não autorizou a transação.
Os suspeitos conseguiram, no entanto, fazer retiradas de outra forma: R$ 18 mil por Pix e R$ 2.000 em caixas eletrônicos.
A Polícia Civil investiga o caso e já obteve imagens de câmeras de segurança que mostram o corpo de Jonas Lucas sendo deixado na estrada. Uma imagem que pode ser mais esclarecedora é a obtida na agência bancária onde foram feitos saques.