A compra da segunda caixa d'água é uma medida cada vez mais adotada por moradores de São Paulo para evitar um possível desabastecimento durante a crise hídrica. A busca tem crescido mais de 70% nos últimos meses em relação a igual período do ano passado, de acordo com lojas consultadas pelo jornal O Estado de S. Paulo.
Vendas de caixas d'água aumentaram em São Paulo
Reprodução/Rede RecordO vendedor Walter Rizzo, de 66 anos, foi na quinta-feira (23) a uma loja com a mulher, a cabeleireira Rita Ione Silveira, de 62 anos, para escolher um novo modelo.
— Estou pensando em comprar em uma semana. Não é uma preocupação de ter uma caixa maior para gastar mais, é para se prevenir.
Coordenador na Telhanorte, Cícero Carvalho contou que houve um aumento de 74% nas vendas entre janeiro e outubro deste ano, em relação ao ano passado. O balanço foi consolidado na quarta-feira (22).
— Tivemos um aumento acima do esperado desde o começo do ano.
Na Leroy Merlin, conforme o gerente nacional de produtos da empresa, Flávio Dionisio, o aumento no mesmo período foi de 70%.
— Tem cliente comprando até sete caixas.
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Segundo o diretor do grupo Fortlev, que fabrica caixas d'água, Evandro Sant'anna, houve aumento de 50% na produção entre setembro e outubro deste ano, ante 2013.
— Tivemos um aumento na contratação de 5% a 6% de funcionários.
Morador da Brasilândia, zona norte, o líder comunitário Henrique Deloste, de 48 anos, comprou uma caixa de segunda mão há um mês.
— Pretendo comprar mais uma de 1.000 litros.