Os vizinhos da casa onde a empregada doméstica Valdirene Santana, encontrada morta dentro de uma mala, foi morta contaram à polícia que ouviram gritos no dia do crime. A informação foi passada pela Polícia Civil nesta segunda-feira (7). O principal suspeito foi preso hoje.
Leomar Martins Costa, 40 anos, já tinha passagem pela polícia por estupro e roubo e estava foragido desde 2008, de acordo com a Polícia Civil. O delegado Elder Leal afirmou que o homem teria assumido o crime, mas teria afirmado não se lembrar de como aconteceu.
A Polícia Civil disse ainda que o suspeito matou a mulher na casa onde ele morava no bairro do Limão, zona oeste de São Paulo. A vítima teria sido assassinada em uma casa que fica no mesmo quintal. No local, agentes encontraram marcas de sangue. Após o crime, Costa foi procurar uma casa para alugar no bairro do Lajeado, extremo da zona leste de São Paulo, região onde mora a sua cunhada.
Segundo informações da polícia, o suspeito estava sozinho em casa no dia do crime porque a mulher e a filha tinham ido passar o fim de semana na casa da cunhada.
O suspeito foi detido pela Polícia Civil, na tarde desta terça-feira (7). Ele chegou ao 40º Distrito Policial por volta das 19h30. Em frente a delegacia, cerca de 40 pessoas gritavam por justiça. O criminoso foi encontrado no bairro do Lageado, na zona leste da capital paulista.
O caso
O corpo da vítima foi localizado no domingo (5), na zona norte de São Paulo. Na casa desse homem, a cerca de 100 m de onde o corpo foi encontrado, no bairro do Limão, os investigadores acharam uma faca suja de sangue, uma bolsa, chinelos do suspeito, além de pegadas que pareciam ser de algum calçado ensanguentado.
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O pai da vítima contou que ela estava com a mãe em um bar na avenida Nossa Senhora do Ó, quando conheceu um rapaz. Ele a convidou para sair do local. Valdirene avisou a mãe e não voltou mais.
Valdirene foi achada na manhã de domingo (5), morta dentro de uma mala. O corpo tinha vários ferimentos no abdome, no pescoço, no punho direito e no braço esquerdo. Além desses ferimentos, a vítima tinha um corte em formato de “X” na testa dela.
O corpo da doméstica foi enterrado na tarde desta terça-feira (7), no cemitério Cachoeirinha. A identificação da jovem foi feita por meio das impressões digitaise após a mãe assistir à reportagem feita pela Record em que mostrava o corpo de uma mulher encontrado numa rua da zona norte com um anel igual ao que ao vítima usava. O DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) também investiga o caso.