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Álcool nas primeiras semanas de gravidez aumenta risco de aborto

Pesquisa alerta para o consumo de bebidas alcoólicas após a concepção, quando a maioria das mulheres não sabe ainda que engravidou

Saúde|Do R7

Não há dose de álcool segura para gestante, diz estudo
Não há dose de álcool segura para gestante, diz estudo Não há dose de álcool segura para gestante, diz estudo

Cada semana que uma mulher consome álcool durante as primeiras cinco a dez semanas de gestação está associada a um aumento de 8% do risco de aborto espontâneo.

A constatação é de uma pesquisa feita pelo Centro Médico da Universidade Vanderbilt, nos Estados Unidos, publicada na segunda-feira (10) no Jornal Americano de Obstetrícia e Ginecologia.

O artigo alerta para o risco aumentado de interrupção da gravidez até nona semana, independente da quantidade de álcool consumida. O principal alerta envolve mulheres que ainda não sabem que engravidaram.

O estudo constatou que das 5.353 mulheres avaliadas, metade relatou uso de álcool durante as primeiras semanas de gravidez. Em média, elas demoraram 29 dias para interromper o consumo de bebidas alcoólicas.

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A médica Katherine Hartmann, uma das autoras da pesquisa, alerta que níveis modestos de álcool poderiam ser considerados seguros durante uma gravidez, o que se provou contrário.

"Por esta razão, nossas descobertas são alarmantes. Os níveis de uso que as mulheres, e alguns profissionais de saúde, podem acreditar serem responsáveis são prejudiciais, e nenhuma quantidade pode ser sugerida como segura em relação à perda de gravidez."

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Devido ao fato do álcool ser mais comum nas primeiras semanas — quando o embrião se desenvolve mais rapidamente e estabelece o padrão para o desenvolvimento dos órgãos — entender como o tempo se relaciona ao risco é importante.

De acordo com os pesquisadores, uma em cada seis gestações reconhecidas termina em aborto espontâneo, o que traz grande custo emocional e deixa perguntas sem resposta sobre o motivo do aborto espontâneo.

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Biologicamente, pouco se sabe sobre como o álcool causa danos durante o início da gravidez, mas pode aumentar o risco de aborto espontâneo, modificando os padrões hormonais, alterando a qualidade da implantação, aumentando o estresse oxidativo ou prejudicando vias-chave.

Para evitar o aumento do risco de aborto espontâneo, os pesquisadores enfatizam a importância do uso de testes de gravidez caseiros, capazes de detectar a gravidez de forma confiável antes da menstruação, e interromper o uso de álcool durante o planejamento da gravidez ou quando a gravidez for possível.

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