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Anvisa aprova remédio mais caro do mundo para tratar doença rara

Medicamento custa R$ 8,4 milhões e foi aprovado para tratar crianças de até dois anos diagnosticadas com AME (atrofia muscular espinhal)

Saúde|Do R7

Zolgensma foi aprovado para tratar AME em crianças de até dois anos
Zolgensma foi aprovado para tratar AME em crianças de até dois anos Zolgensma foi aprovado para tratar AME em crianças de até dois anos

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou nesta segunda-feira (17) o uso do remédio mais caro do mundo, que serve para tratar AME (atrofia muscular espinhal), uma doença genética rara e capaz de levar à morte nos primeiros anos de vida.

O medicamento custa US$ 2,125 milhões, o equivalente a R$ 8,4 milhões, e já havia sido aprovado pela FDA (Food and Drug Administration), órgão regulador de medicamentos nos Estados Unidos, em outubro de 2019.

Chamado Zolgensma, o remédio foi fabricado pela farmacêutica Novartis. Trata-se de uma terapia considerada revolucionária, desenvolvida a partir de engenharia genética.

O registro aprovado concede autorização para tratar crianças diagnosticadas com AME do tipo 1, com até 2 anos de idade e mutações em genes específicos. A medida tem caráter excepcional, o que significa que o produto deve passar por estudos adicionais para a confirmação de sua eficácia e segurança em longo prazo.

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A AME é a principal causa genética de morte de bebês. A doença provoca a degeneração de neurônios na medula espinhal, levando à redução da força muscular e à paralisia progressiva. Na forma mais grave, resulta em ventilação permanente ou morte aos 2 anos de idade em mais de 90% dos casos.

"Os estudos realizados até o momento com o Zolgensma demonstraram que uma aplicação única do produto pode melhorar a sobrevivência dos pacientes, reduzir a necessidade de ventilação permanente para respirar e alcançar marcos de desenvolvimento motores", afirma a Anvisa em nota.

Os efeitos colaterais do medicamento foram considerados controláveis. A reação observada com mais frequência durante as pesquisas foi o aumento de enzimas do fígado.

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