A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) de avaliar nesta quinta-feira (5) mudanças para tornar mais ágil as regras para autorização de pesquisas clínicas no País. Uma das medidas propostas é a fixação de um prazo máximo para a análise do pedido do estudo. Caso a solicitação não seja avaliada no tempo determinado, a aprovação seria automática. A tendência é a de que diretores aprovem a proposta.
As mudanças nas regras para pesquisa são reivindicadas por centros de estudo, universidades e laboratórios farmacêuticos há tempos. Ano passado, uma proposta de resolução tornando mais ágil o processo foi apresentada na Anvisa e colocada em consulta pública, por 60 dias.
Críticos do formato atual afirmam que o processo de análise é lento, algo que acaba diminuindo o interesse de grandes farmacêuticas em realizar a pesquisa clínica no Brasil. Os estudos que antecedem a liberação de remédios são geralmente desenvolvidos em vários centros de pesquisa, de forma simultânea.
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As unidades escolhidas para participar de trabalhos muitas vezes são beneficiadas com investimentos de infraestrutura dessas empresas, interessadas em padronizar tanto o atendimento, o acompanhamento e análise das informações obtidas durante o processo.
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