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Apenas 5% dos latino-americanos com demência têm diagnóstico

Estimativa é que quase 8 milhões de pessoas tenham doença, considerada um dos maiores problemas de saúde pública na região

Saúde|Da EFE

Sintomas da demência passam despercebidos pelos familiares, afirma geriatra
Sintomas da demência passam despercebidos pelos familiares, afirma geriatra Sintomas da demência passam despercebidos pelos familiares, afirma geriatra

Apesar de quase 8 milhões de pessoas sofrerem de uma doença demencial na América Latina, apenas 5% delas são diagnosticadas e estão em tratamento.

Em entrevista coletiva na quinta-feira (27), o psiquiatra e geriatra mexicano Agustín Torres destacou que essas doenças, que incluem o Alzheimer, passam despercebidas pelos familiares porque os sintomas se confundem com sinais relacionados à idade.

Ele também apontou a demência, incluindo a doença de Alzheimer, como um dos maiores problemas de saúde pública na região. Atualmente, ela afeta mais de 35 milhões de pessoas em todo o mundo, um número que dobrará até 2030 e triplicará até 2050, passando para 115 milhões.

Estima-se que a América Latina seja uma das regiões mais afetadas por esse tipo de doença, pois os casos passarão de mais de 7,8 milhões de pessoas atuais para um número superior a 27 milhões no ano de 2050.

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De acordo com o Instituto Nacional de Estatística e Geografia (Inegi), no México existem 1,2 milhão de pessoas com demência, e estima-se que até 2050 haverá 3,7 milhões de mexicanos com algum tipo de demência, dos quais 70% sofrerão de Alzheimer.

Esta doença é progressiva e atualmente não tem cura. Em pacientes com menos de 50 anos de idade, ela é agressiva, mas na terceira idade, se houver bons cuidados, o paciente pode durar muitos anos.

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Quem sofre dessas doenças tende a ser afetado em três aspectos fundamentais: cognição, comportamento e funcionalidade, que, quando comprometidos, reduzem sua independência e afetam a qualidade de vida.

O especialista mexicano destacou a necessidade de mais atenção para esta doença, uma vez que os efeitos são econômicos e sociais e atingem não apenas os pacientes, mas também seu círculo familiar e principalmente os cuidadores

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