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Assinatura de termo pode atrasar vacinação, diz Gonzalo Vecina

Em entrevista ao R7, ex-presidente da Anvisa prevê atraso em vacinação caso Pazuello insista em termo de consentimento

Saúde|Do R7

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O ex-presidente da Anvisa Gonzalo Vecina Neto declarou apoio à liberação do uso emergencial das vacinas de Oxford e CoronaVac, aprovadas pelo órgão neste domingo (17). Segundo o médico sanitarista e professor da Faculdade de Medicina da USP, não há outra alternativa ao governo senão a aplicação das doses. 

"Os próximos pontos envolvem acertar o cronograma de entrega das vacinas e difundir o calendário de imunização", disse Vecina. No entanto, o ex-presidente da Anvisa chamou atenção para a assinatura de um termo de responsabilidade aos vacinados, declarada pelo ministro da saúde Eduardo Pazuello. Caso a pasta insista na medida, Vecina prevê um atraso no calendário de imunização. 

"[O termo de consentimento] é algo esdrúxulo a ser exigido", declarou Vecina. Se necessário, o judiciário deverá ser consultado. Os próximos passos envolvem acertar o cronograma de entrega das doses pela Fiocruz e Butantan e difundir o calendário de vacinação. Precisa haver uma sincronização, pois esse é o momento crítico que estamos vivendo."

Pazuello: assinatura de termo só será exigida em vacina emergencial

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Vecina também comentou a escolha da primeira brasileira a receber a dose no território: a enfermeira Mônica Callazans, de 54 anos. 

"Acertou na mosca. Uma pessoa do setor de saúde e portadora de comorbidades. Vamos esperar que daqui para frente se utilize menos politicamente a vacina e mais tecnicamente."

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