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Campinas confirma mais de 30 mil casos de dengue e 7 mortes

Esta já é a segunda maior epidemia de dengue da história da cidade

Saúde|

A epidemia de dengue em Campinas (SP) chegou a 30.324 casos e sete mortes confirmadas, segundo divulgou nesta quinta-feira, 30, a Secretaria de Saúde da terceira maior cidade do Estado. Outros 3.023 casos e mais três mortes ainda estão sob investigação do Devisa (Departamento de Vigilância em Saúde) do município.

No balanço anterior, eram quatro mortes confirmadas. Os três novos óbitos são de um homem da região leste da cidade (91 anos) e duas mulheres da região sudoeste (uma de 71 e outra de 46).

Segundo a administração do prefeito Jonas Donizette (PSB), o homem de 91 anos e a mulher de 71 eram portadores de doenças crônicas. "Pessoas idosas e portadores de doenças crônicas têm maior risco de desenvolver formas graves de dengue e, consequentemente, maior risco de óbito", informou a Prefeitura de Campinas, na divulgação do balanço.

Esta já é a segunda maior epidemia de dengue da história da cidade, que em 2014 registrou 42.109 casos e dez mortes enquanto havia queda generalizada de casos da doença no País e no Estado - ao contrário do que ocorre neste ano.

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Segundo a prefeitura, o período entre janeiro e maio é historicamente o de maior incidência da doença, por conta das condições climáticas, que favorecem a proliferação do mosquito transmissor. Foram 1.422 ocorrências em janeiro, 6.056 em fevereiro, 18.944 em março e 3.902 até 29 de abril deste ano, contra 262, 1.660, 7.555 e 20.428 nos mesmos meses do ano passado.

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Ações da prefeitura

Para combater a proliferação do mosquito transmissor da doença, a administração municipal afirma em nota que "intensificou as ações intersetoriais de controle e prevenção da doença em todas as regiões da cidade". Segundo a prefeitura, dez setores da administração local, entre secretarias municipais, departamentos e autarquias, estão diretamente envolvidos.

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De acordo com o balanço das ações contra a dengue na cidade, são removidas diariamente três toneladas de criadouros do mosquito (potes, latas e garrafas, entre outros) pelas equipes de saúde do município, 200 mil imóveis já foram visitados pelas mesmas equipes desde 2014, para remoção de criadouros e ações de educação e mobilização social (sendo que 740 proprietários foram intimados a fazer a limpeza de seus terrenos neste ano) e 42 mil imóveis foram nebulizados em 2015, entre outras ações.

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