Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

Chikungunya já matou 33 pessoas nas Antilhas e na Guiana Francesa

No Brasil, já foram confirmados 20 casos da doença este ano

Saúde|Da Agência Brasil

Aedes aegypti (foto), transmissor da dengue, e o Aedes albopictus são os principais vetores da febre chikungunya
Aedes aegypti (foto), transmissor da dengue, e o Aedes albopictus são os principais vetores da febre chikungunya Aedes aegypti (foto), transmissor da dengue, e o Aedes albopictus são os principais vetores da febre chikungunya

O Ministério da Saúde da França informou nesta quinta-feira (10) que o vírus Chikungunya já provocou indiretamente a morte de 33 pessoas, sobretudo idosos, nas Antilhas e na Guiana Francesa. Os dados mostram ainda um total de quase 100 mil pessoas atingidas pela febre chikungunya e o registro de cerca de 1.000 atendimentos hospitalares em decorrência da doença.

Em nota, o órgão informou que "a epidemia que afeta as Antilhas e a Guiana é um problema importante de saúde pública. O início do período de verão e a estação de chuvas propiciam a reprodução do mosquito vetor, o que aumenta os temores de um crescimento no número de casos".

A febre chikungunya é causada por um vírus do gênero Alphavirus e transmitida por mosquitos do gênero Aedes, sendo o Aedes aegypti, transmissor da dengue, e o Aedes albopictus os principais vetores. Passados os sintomas (parecidos com os da dengue), o paciente deixa de transmitir a doença.

Com 20 casos confirmados, “prima da dengue” pode incapacitar por um ano e meio

Publicidade

No Brasil, dados do sistema de vigilância do SUS (Sistema Único de Saúde) confirmam 20 casos da doença este ano. Segundo o Ministério da Saúde, todos são considerados importados, ou seja, envolvem pessoas que foram infectadas fora do Brasil, quando viajaram para países onde há transmissão da doença.

Dados da OMS (Organização Mundial da Saúde) mostram que, desde 2004, o vírus já foi identificado em 19 países. Porém, apenas no final de 2013, foi registrada a transmissão autóctone (dentro do mesmo território) em vários países caribenhos e, em março de 2014, na República Dominicana. Até então, apenas a África e a Ásia tinham circulação do vírus.

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.