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Clientes do maior doador de sêmen do mundo temem incesto acidental

Norte-americano de 27 anos gerou 18 filhos e mais cinco estão a caminho; ele propõe criar grupo on-line para que mães se conheçam e se evite esse risco

Saúde|Deborah Giannini, do R7

O norte-americano Kyle Gordy gerou 18 filhos e mais cinco estão a caminho
O norte-americano Kyle Gordy gerou 18 filhos e mais cinco estão a caminho O norte-americano Kyle Gordy gerou 18 filhos e mais cinco estão a caminho

O norte-americano Kyle Gordy, 27, “doador de sêmen mais popular do mundo”, revelou ao jornal Daily Mail que mulheres para as quais ele doou espermatozoides demonstraram-se preocupadas com o risco de relacionamentos incestuosos acidentais entre seus filhos.

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Natural de Los Angeles, na Califórnia, Gordy gerou 18 crianças nos Estados Unidos nos últimos quatro anos e mais cinco estão a caminho.

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Ele admitiu o risco de que os meios-irmãos se esbarrem e formem relacionamentos potencialmente problemáticos geneticamente, pois têm filhos que moram na mesma cidade. Mas ele explicou que, para evitar o conflito, propôs uma apresentação on-line entre os pais.

A questão veio à tona, segundo o jornal, depois que uma mulher, que deu à luz a seu filho, entrou em contato para alertar que uma conhecida iria recorrer aos seus serviços.

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“Eu não quero que você faça isso”, teria dito a mulher à Gordy. “Ela mora perto de nossos filhos e uns podem se chocar com os outros”.

O doador contou que teria explicado que, à medida que suas doações ganhassem grandes proporções, ele criaria um grupo privado no Facebook para evitar esse tipo de problema. “Esse grupo é dedicado às mulheres que ajudei para que elas possam compartilhar fotos e expressar suas preocupações sobre encontros acidentais entre seus filhos”, afirmou ao Daily Mail.

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A maioria das doações de sêmen de Gordy foi realizada por meio de tratamento de fertilização, no entanto, ele também oferece “inseminação natural”, por meio de relação sexual. Segundo o jornal, ele recebe cerca de cem pedidos de doação por mês.

Gordy oferece seus serviços de forma autônoma por meio das redes sociais
Gordy oferece seus serviços de forma autônoma por meio das redes sociais Gordy oferece seus serviços de forma autônoma por meio das redes sociais

De acordo com a ginecologista Maria Cecília Erthal, especialista em reprodução humana e diretora-médica do Vida-Centro de Fertilidade, no Rio de Janeiro, no Brasil existe uma regra estabelecida pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) em relação aos bancos de sêmen que restringe o doador a gerar dois filhos, sendo um de cada sexo, em uma região com 1 milhão de habitantes a fim de evitar o risco de relacionamentos consanguíneos.

Caso os dois filhos sejam do mesmo sexo ou a região tenha mais de 1 milhão de habitantes, portanto, a doação segue permitida.

"O controle de 100% desse risco não existe, mas usando essa regra diminui-se muito o risco de consanguinidade", afirma.

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