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Havana adota medidas mais restritivas para conter covid-19

Na capital entra em vigor um toque de recolher, e crianças, idosos e pessoas com deficiência, não estão autorizados a sair para rua

Coronavírus|Da EFE

Havana impõe toque de recolher para evitar disseminação do coronavírus
Havana impõe toque de recolher para evitar disseminação do coronavírus Havana impõe toque de recolher para evitar disseminação do coronavírus

Começam nesta terça-feira (1º) em Havana, capital de Cuba, medidas mais restritivas com o objetivo de impedir a disseminação do novo coronavírus. A partir de hoje começa a valer um toque de recolher de 15 dias, que começa às 19h local, além da proibição de sair da cidade e multas pesadas para quem descumprir as ordens.

As autoridades garantem que o aumento dos casos do novo coronavírus na capital - passaram de zero em meados de julho para várias dezenas por dia na segunda quinzena de agosto - justifica as restrições que permanecerão em vigor durante a primeira quinzena de setembro.

Leia mais: Cubanos pedem que bloqueio seja suspenso durante pandemia

Das 19h (hora local) às 5h (hora local), as ruas devem estar vazias e vigiadas pela polícia, que punirá qualquer pessoa que saia a pé ou com seu veículo com multas entre 2 mil e 3 mil pesos cubanos (entre R$ 434 e R$ 651), valor elevado em um país onde o salário médio estadual não chega a US$ 45 (cerca de R$ 244).

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No caso de crianças, idosos e pessoas com deficiência, não serão autorizados a sair para rua em nenhum momento. O uso de áreas recreativas e esportivas também será restrito, bebidas alcoólicas não podem ser consumidas em locais públicos e festas de qualquer natureza não serão permitidas.

Da mesma forma, a entrada e saída de Havana são proibidas em todos os momentos, por isso a cidade foi isolada do resto do país e só pode ser abandonada por motivos excepcionais.

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As novas medidas serão mantidas além do próximo dia 15, caso não seja possível conter a disseminação da covid-19, que acumula 4.065 casos e 95 mortes desde março.

Hoje, Cuba registrou uma vítima e 33 novos positivos, 23 deles em Havana.

Devido a esta situação, Havana não começou o ano letivo hoje como o resto de Cuba e nem pretende abrir suas fronteiras até que saia desta crise sanitária.

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